Tarcísio reage a Lula e diz que criará escolas cívico-militares em SP
Governador defendeu "valores corretos" transmitidos pelo modelo de ensino
Camila Stucaluc
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), reagiu à decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de encerrar o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares no país - instituído em 2019 pelo governo Bolsonaro. Pelas redes sociais, o político afirmou que irá criar um programa próprio para as unidades no estado.
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"Fui aluno de Colégio Militar e sei da importância de um ensino de qualidade e como é preciso que a escola transmita valores corretos para os nossos jovens. O governo de São Paulo vai editar um decreto para regular o seu próprio programa de escolas cívico-militares e ampliar unidades de ensino com este formato em todo o Estado", escreveu Tarcísio.
O fim das escolas cívico-militares foi divulgado na 4ª feira (12.jul), após a Secretaria de Educação enviar um ofício aos secretários de todo o Brasil informando a decisão. A expectativa é que a suspensão, assinada por Lula e pelo ministro da Educação, Camilo Santana, seja publicada no Diário Oficial da União (DOU) já nos próximos dias.
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O formato de ensino estabelecia uma cooperação entre o Ministério da Educação e o Ministério da Defesa, determinando que os educadores ficassem responsáveis pela área pedagógica, enquanto os militares cuidassem da gestão administrativa - disciplinando o comportamento dos alunos. O programa foi criado visando diminuir a evasão escolar e inibir casos de violência escolar.