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Brasil

Artistas e políticos lamentam morte de Zé Celso

Dramaturgo de 86 anos estava internado em SP após incêndio atingir seu apartamento e morreu na manhã desta 5ª feira

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Zé Celso
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Vários artistas e personalidades políticas se manifestaram sobre a morte do diretor de teatro Zé Celso Martínez, confirmada na manhã desta 5ª feira (6.jul). O estado de saúde dele se agravou na 4ª feira (5.jul), quando desenvolveu um quadro de insuficiência renal. 

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Zé Celso, de 86 anos, estava internado desde 3ª feira (4.jul) após ter 53% do corpo queimado durante um incêndio em seu apartamento na Vila Mariana, em São Paulo. Marcelo Drummond, esposo de Zé Celso, também está internado, em observação pela inalação de fumaça. Além deles, outros dois moradores da casa também estão em observação. 

"O teatro chora", escreveu o ator José de Abreu.

O cantor Gilberto Gil publicou uma foto com o diretor.

A atriz Inês Viana publicou uma foto com o nome do dramaturgo no Instagram. O apresentador Marcelo Taz lembrou uma frase de Zé Celso, ""Eu não sou de resistir, eu sou de reexistir". 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escreveu uma longa homenagem ao diretor de teatro. "O Brasil se despede hoje de um dos maiores nomes da história do teatro brasileiro, um dos seus mais criativos artistas", afirmou em um trecho da mensagem.

O vice-presidente Geraldo Alckmin reforçou a importância do Teatro Oficina, "celeiro de talentos", do qual Zé Celso é fundador. 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, lembrou da importância do diretor para o teatro brasileiro.

A deputada federal Sâmia Bonfim (Psol) lamentou a perda de "um patrimônio cultural do Brasil". 

O colega de partido, Ivan Valente (Psol), também se pronunciou:

O líder do governo no Congresso, Bohn Gass (PT).

Guilherme Boulos (Psol) lembrou da rebeldia de Zé Celso.

A deputada federal pelo PT Gleisi Hoffmann, o ministro do desenvolvimento agrário e agricultura familiar, Paulo Teixeira, também se pronunciaram.

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