Campanha para combater hepatites virais será permanente
Decisão foi anunciada pela Sociedade Brasileira de Hepatologia; saiba mais

SBT News
A Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH) tornou permanente a campanha de conscientização e combate às hepatites virais, que marca tradicionalmente o mês de julho.
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O titular da SBH considerou de grande importância a Lei 14.613, sancionada na 2ª feira (3.jul) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que altera a Lei 13.802, de 10 de janeiro de 2019, que instituiu o Julho Amarelo, e estabelece um conjunto de atividades e mobilizações a serem desenvolvidas para combate às hepatites virais neste mês.
O Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais é celebrado em 28 de julho, dia do nascimento do cientista Baruch Blumberg, ganhador do Prêmio Nobel, que descobriu o vírus da hepatite B, desenvolveu um teste de diagnóstico e a vacina para esse tipo de hepatite.
Ações
- Iluminação de monumentos e prédios históricos na cor amarela, em todo o Brasil;
- Na entrada de jogos de futebol, serão exibidas faixas alertando que as hepatites virais são doenças que podem atacar o fígado e provocar cirrose hepática;
- A SBH também pretende testar moradores de rua, porque muitos são portadores de vírus, mas desconhecem.
Hepatites virais
Hepatites virais são doenças com vírus que agridem o fígado. Os vírus que cronificam são só da hepatite B, C e D. Nessa cronificação, a doença evolui para a cirrose de forma assintomática.
Para a hepatite C, os maiores fatores de risco são pessoas que receberam transmissão de sangue ou derivados do sangue antes de 1992.
Para hepatite D, tem a transmissão sexual e a transmissão da mãe para o bebê, a chamada transmissão vertical. A Região Norte é onde é mais prevalente o vírus D da hepatite, em especial na Amazônia.
O tratamento da hepatite C é feito com um comprimido por dia, com término entre oito a 12 semanas e chance de cura de 98%. Para a hepatite B, o tratamento se prolonga durante toda a vida, embora em alguns casos a doença não comprometa o fígado. Já para a hepatite D, o tratamento é mais complexo, feito com medicação injetável que pode apresentar efeitos colaterais.
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** Com informações da Agência Brasil