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Brasil

Com passagem inundada, motoristas ficam horas à espera de balsa para Manaus

Ponte da BR-319 despencou em setembro do ano passado, e travessia improvisada foi encoberta pelo Rio Curuçá

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balsa rio curuçá
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Atravessar o Rio Curuçá, no Oeste do Amazonas, voltou a ser um problema. Sem a ponte da BR-319, que caiu em setembro do ano passado, matando 5 pessoas, a travessia passou a ser feita por um aterro improvisado. No entanto, o nível do rio voltou a subir, o trecho foi inundado.

Desde 3ª feira (14.mar), o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes disponibilizou uma balsa para fazer o transporte dos veículos, gratuitamente.

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Agora, os motoristas enfrentam o reflexo da alta demanda. A balsa tem capacidade para levar muito mais veículos, mas acaba levando no máximo 20. Isto porque os veículos pesados acabam por ocupar boa parte do espaço dentro da embarcação.

"A gente está trabalhando com água parada, e essa estrutura foi trabalhada para correnteza", observa o comandante da balsa, Diones Evangelista.

Para quem vai em busca de atendimento médico, a viagem é ainda mais dura. Dona Antônia precisa ir à capital fazer exames e começar uma radioterapia contra o câncer. "É cansativo, é exaustivo para mim, ficar indo e vindo, tendo que passar por isso", afirma a dona de casa Antônia Leite.

A demora na travessia também coloca em risco a vida de quem precisa de atendimento de urgência. O motorista de ambulância leva um homem vítima de um AVC. "É muita demora. Tem que esperar um pouquinho aqui, dali, a gente vai perdendo tempo", ele lamenta.

Quem não aguenta esperar, paga para atravessar em barcos pequenos. "[Quando que você vai gastar ainda?] Acho que uns R$ 60. A distância toda de táxi a gente pagava R$ 40, agora, a gente paga até aí, tem que pagar aqui para chegar lá", relata a técnica de enfermagem Alcirlene Batista.

A equipe de reportagem do SBT procurou o Departamento de Infraestrutura de Transporte, o Denit, para saber quais medidas seriam tomadas para melhorar a locomoção na região, mas, até a exibição da reportagem SBT Brasil, ainda não havia obtido resposta.

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