Resumo da semana: combate à fome, acidente na Grécia e preço dos combustíveis

A última semana foi marcada por programas de combate à fome. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou a recriação do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e anunciou novas medidas para o Bolsa Família. O cenário econômico, no entanto, ficou agitado com a volta dos impostos sobre os combustíveis. No mundo, um grave acidente de trem deixou mais de 40 mortos no norte da Grécia.

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Lula recria Conselho Nacional de Segurança Alimentar e lança novo Bolsa Família

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou, na 3ª feira (28.fev), o decreto que recria o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea). A entidade, desativada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), integrará a estrutura da Secretaria-Geral da Presidência, auxiliando nas políticas públicas de combate à fome.

Ainda visando conter a insegurança alimentar, que atingiu 33,1 milhões de pessoas em 2022, Lula lançou, na 5ª feira (2.mar), o novo Bolsa Família. Agora, o programa terá parcelas no valor mínimo de R$ 600, além de acrescentar R$ 150 para cada criança de até seis anos na composição familiar e R$ 50 para jovens com 18 anos ou gestantes.

Haddad anuncia aumento de R$ 0,47 na gasolina e R$ 0,02 no etanol

O governo federal decidiu não prorrogar a medida provisória que retirava os impostos dos combustíveis, retomando a cobrança dos tributos. Como resultado, na 3ª feira (28.fev), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou o aumento de R$ 0,47 da gasolina e de R$ 0,02, do etanol. A redução anunciada pela Petrobras, contudo, diminui os impactos.

A notícia foi bem recebida pelo mercado, que defende a volta gradual dos impostos. Em entrevista ao SBT News, o economista César Bergo explicou que, caso a medida provisória fosse mantida até o final do ano, os cofres públicos teriam um grande prejudízo. "O impacto é de quase R$30 bilhões. Tem pagamentos importantes que dependem de maior arrecadação", disse.

Colisão entre trens deixa mais de 40 mortos na Grécia

Ao menos 43 pessoas morreram e centenas ficaram feridas em uma colisão de trens no norte da Grécia, na noite de 3ª feira (28.fev). O acidente, ocorrido próximo à capital Atenas, foi causado entre um trem de carga e outro com 350 passageiros, resultando no descarrilamento de três vagões ocupados e no incêndio de dois deles.

Depois de especulações, foi confirmado que a colisão ocorreu por conta de um erro humano, que fez com que ambos os trens viajassem na mesma via. A tragédia resultou na renúncia do ministro dos Transportes e na prisão do chefe da estação de Larissa, região mais próxima do acidente. O caso ainda será investigado.

Moraes nega liberdade a Anderson Torres para preservar apuração

Na 4ª feira (1.mar), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou a soltura do ex-ministro da Justiça e ex-secretário da Segurança do DF Anderson Torres. Na decisão, o magistrado alegou que as apurações sobre os atos golpistas de 8 de janeiro continuam e que a ordem cautelar é necessária para preservar o inquérito.

Torres, que está detido desde o dia 14 de janeiro, é investigado por suposta omissão dolosa na segurança em Brasília, onde manifestantes invadiram as sedes dos Três Poderes. Na 5ª feira (2.mar), a ex-equipe do político prestou depoimento na Câmara Legislativa do DF, que instaurou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o caso.

Anvisa derruba uso obrigatório de máscaras em aviões e aeroportos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária decidiu, na 4ª feira (1.mar), retirar a obrigatoriedade do uso de máscaras em aviões e aeroportos. A medida estava em vigor desde novembro do ano passado, quando houve um aumento significativo no número de casos de covid-19 no Brasil. O cenário atual, por sua vez, é de estabilidade.

Nesta semana, o coronavírus voltou a ser assunto após o diretor da Polícia Federal dos Estados Unidos (FBI), Christopher Wray, afirmar que a pandemia pode ter sido causada por um vazamento de laboratório na cidade de Wuhan, na China. A alegação foi criticada por Pequim, que acusou o governo norte-americano de não ter credibilidade.

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