Roque Aras, pai do procurador-geral da República, morre aos 91 anos
Presidente do STF manifestou pesar pelo falecimento
Morreu em Salvador, aos 91 anos, o advogado Roque Aras, pai do procurador-geral da República, Augusto Aras. O corpo foi velado e sepultado nesta 3ª feira (28.fev), no Cemitério Campo Santo, na capital baiana. A causa da morte não foi revelada.
+ Leia as últimas notícias no portal SBT News
Roque nasceu em Monte Santo (BA). Possuía graduação em ciências jurídicas e sociais pela Universidade Católica de Salvador (UCSal) e foi juiz do trabalho, secretário da OAB-BA e procurador-geral de João Durval (BA).
Ele instalou a 1ª Junta de Conciliação e Julgamento (JCJ) de Feira de Santana (BA). Além disso, foi vereador de Feira de Santana (1970-1974), deputado estadual da Bahia (1975), deputado federal pelo estado (1979-1983), presidente do MDB da Bahia (1975-1979) e candidato a senador pelo PT baiano.
Fez o primeiro concurso para a Advocacia-Geral da União (AGU). Aprovado no cargo, oficiou na Bahia e ficou nele até se aposentar. A Associação Nacional dos Advogados da União (Anauni) o homenageia colocando seu nome no prêmio Roque Aras para monografia de Advogados da União.
Ele deixa a esposa, Nélia Pimentel, e os filhos Augusto Aras, Lina Maria, Roque Aras Júnior, Wanessa Maria e Viviane, além de netos, bisnetos e sobrinhos. A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, a Procuradoria-Geral da República (PGR) e a OAB-BA manifestaram pesar pelo falecimento.
A seccional da Bahia da Ordem dos Advogados do Brasil ainda se solidarizou com familiares, amigos e colegas enlutados. "Perdemos um grande advogado, que muitas contribuições deu à OAB da Bahia, à Justiça e à advocacia baiana", pontuou a presidente da seção.
Veja também: