São Paulo adere ao Cidades+B, projeto global de sustentabilidade
Programa do Sistema+B convida governo, empresas e cidadãos a medirem impactos e buscarem soluções conjuntas
São Paulo comemora 469 anos, nesta 4ª feira (25.jan) com uma novidade. Agora, faz parte do Cidades+B. Um movimento global que convida governo, empresas e cidadãos a medirem seus impactos ambientais e sociais. Assim, formam uma coalizão para analisar e propor o que pode ser melhorado.
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O plano gerado pelo grupo terá como parâmetro a Organização das Nações Unidas (ONU) e seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Entre os 17, o de número 11 é o mais importante. É o que direciona ações para cidades e comunidades sustentáveis, a fim de romper com o ciclo da pobreza.
Para isso, o então chamado SP+B terá como foco cinco eixos de transformação: economia circular, habitação, segurança alimentar, mobilidade, trabalho e renda. "As desigualdades que enfrentamos hoje nos convocam a pensar em soluções sistêmicas para que, de fato, a transformação aconteça. Temos pouquíssimo tempo para atingirmos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, e somente por meio de coalizões multissetoriais engajadas e trabalhando juntas é que poderemos avançar rumo à Agenda 2030 da ONU", afirma Luciana Scapin, co-líder do Cidades+B.
Empresas que fazem parte do Sistema B e, até o momento, buscavam soluções para as comunidades onde estão inseridas, automaticamente se envolveram com o SP+B. São Gerdau, Movida, Nespresso, Hering, Mãe Terra e ComBio. "As corporações devem não só mitigar seu impacto negativo, mas extrapolar seus interesses específicos e fazer parte da construção de uma sociedade mais afortunada. Por meio do SP+B, queremos mostrar que empresas melhores fazem uma cidade melhor", disse Rodrigo Santini, diretor-executivo do Sistema B no Brasil.
Para começar, as empresas devem fazer uma autoavaliação no Sistema B. É uma ferramenta online e gratuita, que ajuda as empresas a enxergarem sua gestão em cinco aspectos: Governança, Colaboradores, Meio Ambiente, Comunidade e Clientes. Mais adiante, deve haver uma etapa para diagnóstico dos ODS da cidade, realização de laboratórios de lideranças para melhoria contínua e ações de impacto territorial.
O projeto tem como parceiros institucionais a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho e a Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania, além de BMW Foundation, Wellbeing Economy Alliance, Pacto Global da ONU, Impact Hub, Liga de Intraempreendedores, Instituto de Cidadania Empresarial, Agência Solano Trindade, G10 Favelas, FAUUSP e FecomercioSP.
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