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Aniversário de São Paulo: conheça a história do bairro mais antigo da capital

Primeiros registros de Pinheiros, na zona oeste, datam do período colonial

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Pinheiros
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Quem anda por Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, pode não imaginar que está passando por aquele que é considerado o bairro mais antigo da capital paulista, que, nesta 4ª feira (25.jan), completa 469 anos. Embora seja o reflexo das mudanças pelas quais a cidade vem passando nas últimas décadas, o início da história da região remete ao período em que o Brasil era uma colônia de Portugal -- séculos antes da tomada da paisagem pelos edifícios modernos e luxuosos. 

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A historiografia aponta que, em 1.562, os indígenas tupis que viviam em torno do município de Piratininga deixaram o local após terem as terras tomadas pelos recém-chegados colonizadores portugueses. Embora tenham tentado recuperar o território invadido pelos europeus, os nativos desistem depois da construção do Forte Emboaçava, às margens do rio que viria a ser nomeado de Tietê, e, que era, também, localizado, próximo da foz do futuro Rio Pinheiros.

Expulsos, os indígenas migram e, após passarem pela área que compreende o atual Largo da Batata, se estabelecem no ponto até então conhecido como Nossa Senhora dos Pinheiros. Em 1.600, a região, denominada "Caminho de Pinheiros", a atual Consolação, já figurava como uma das principais da pacata São Paulo, conectando a vila a partes mais distantes da província.

O crescimento de Pinheiros engata a partir da consolidação do Ciclo do Café, responsável por atrair recursos com a exportação do produto. Atrelado ao período econômico, que perdurou entre o final do século XIX e início do século XX, está a chegada de imigrantes vindos especialmente da Itália e, posteriormente, do Japão. O nome "Pinheiros", aliás, foi escolhido em razão da presença marcante da árvore de mesmo nome, as Araucaria brasilienses, na localidade do bairro.

Nas primeiras décadas do século XX, Pinheiros é escolhido para receber um Mercado Municipal -- o antigo "Mercado dos Caipiras" -- além da Sociedade Hípica Paulista e da Cooperativa Agrícola de Cotia. A fundação das instituições, junto à ampliação de serviços básicos, como transporte e saneamento básico, intensificaram a expansão do bairro, atualmente um reduto da vida cultural paulistana, bem como de vasta e diversificada rede comercial.

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