PF já prendeu quatro dos 11 suspeitos de vandalismo em Brasília
Detidos podem responder por depredação de bens públicos e por financiar atos criminosos
A Polícia Federal informou, nesta 5ª feira (29.dez), que quatro dos 11 suspeitos de participarem de atos de vandalismo em Brasília, no último dia 12, já foram presos. As detenções fazem parte da Operação Nero, que também conta com 21 mandados de busca e apreensão em oito unidades federativas. Duas pessoas foram presas em Rondônia, uma no Rio de Janeiro e outra no Distrito Federal.
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Segundo a corporação, a investigação foi iniciada no dia 16 de dezembro, quatro dias após os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) tentarem invadir a sede policial como forma protesto à prisão do cacique José Acácio Serere Xavante. Até o momento, 40 pessoas que participaram do tumulto foram identificadas.
Átilla Mello, do Rio de Janeiro, e Klio Hirano, de São Paulo, compõem a lista de presos. Pelas redes sociais dos detidos, é possível ver publicações contestando o resultado das eleições gerais, bem como fotos do acampamento em frente ao quartel-general do Exército, onde os manifestantes pedem uma intervenção militar.
Em coletiva, o delegado Cléo Mazzotti afirmou que, apesar da ação coordenada, não houve um planejamento prévio do grupo para os atos do dia 12, que incluíram a quebra de carros e o ataque aos policiais. Todos os suspeitos são investigados por vandalizar bens públicos e particulares, financiar os atos criminosos ou incitar a prática de vandalismo.
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"Essa é uma resposta do Estado a essas pessoas que estão fugindo dos limites de manifestação ideológica", disse Hirano, informando que as investigações continuam em andamento.