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Brasil

Consumo de ultraprocessados pode causar falta de memória e concentração

Estudo da USP mostra o risco de perdas cognitivas pelo consumo deste tipo de alimento

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criança com hamburguer e batata frita
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Uma pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo aponta os males que o consumo de alimentos ultraprocessados podem causar às pessoas. Entre eles, falta de memória e de concentração.

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De acordo com a pesquisa, quando 20% das calorias ingeridas diariamente vêm de alimentos ultraprocessados, o risco da pessoa sofrer perdas cognitivas aumenta em 28%.

A coordenadora do estudo, que durou oito anos, conta que quem consome em grande quantidade esse tipo de comida, pode perceber com o tempo alteração na memória e na concentração.

"A gente chama de função executiva, que é a capacidade de tomar decisão e planejar metas. Então, no dia a dia, isso tem impacto muito grande, desde o que eu vou fazer hoje, como é que vamos fazer para cozinhar o almoço e cumprir com todas as minhas tarefas do dia a dia, né, impacto muito grande no planejamento e execução na vida das pessoas", diz Cláudia Suemoto, professora de geriatria da USP.

Ultraprocessados são aqueles alimentos que geralmente demoram meses para estragar. O perigo, segundo os médicos, está no produto usado para prolongar o prazo de validade, como os conservantes. Outros dois grandes inimigos da saúde são o sal e o açúcar.

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