Publicidade
Brasil

São Paulo prorroga campanha de vacinação contra a paralisia infantil

Campanha de multivacinação também não tem mais prazo para terminar

Imagem da noticia São Paulo prorroga campanha de vacinação contra a paralisia infantil
Profissional da saúde despeja gota de vacina na boca de criança (Marcos Lopes/MG)
• Atualizado em
Publicidade

Em São Paulo, a campanha de vacinação contra a poliomielite (paralisia infantil) e a de multivacinação para pessoas de 0 a 15 anos, que terminariam no próximo domingo (30.out), foram prorrogadas por tempo indeterminado. O anúncio foi feito nesta 3ª feira (25.out) pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS).

+ Leia as últimas notícias no portal SBT News

Segundo a pasta, o objetivo da prorrogação é atualizar a situação vacinal e aumentar a cobertura para a paralisia infantil e outras doenças imunopreveníveis, entre as quais meningocócicas C e ACWY, HPV, BCG, hepatites A e B, rotavírus, pentavalente (DTP+Hib+HB), pneumocócica, febre amarela, sarampo, caxumba, rubéola, varicela, difteria/tétano e influenza (vírus causador da gripe).

A campanha de multivacinação começou em 8 de agosto. Da data até esta 2ª feira (24.out), foram aplicadas 1.475.988 de vacinas. Dentre o total, 352.473 contra a pólio e 1.123.515 de outros 15 imunizantes. A SMS ressalta que o objetivo das campanhas é "ampliar as coberturas, que seguem abaixo do preconizado". "No caso da pólio, por exemplo, neste ano a cobertura básica está em 79,20%, segundo o registrado até o momento, enquanto a meta estabelecida pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) é de 95%".

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) aponta que o Brasil vem sofrendo uma queda brusca na taxa de vacinação infantil, passando de 93,1%, antes da pandemia, para 71,49% atualmente. O número coloca o país entre as dez nações com menor cobertura vacinal do mundo. Segundo a entidade, o cenário deixa as crianças expostas a doenças antes erradicadas, como o sarampo. Outra preocupação é com a poliomielite, eliminada no Brasil em 1989. Isso porque, desde agosto, apenas 65,6% do público-alvo foi imunizado contra a doença.

Veja também:

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade
Publicidade