Fiocruz aponta para menor nível de casos de síndrome respiratória no Brasil
Vírus da covid-19 continua com amplo predomínio nas infecções, especialmente entre adultos
Os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) estão diminuindo no Brasil. Segundo último levantamento da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no período de 19 a 24 de setembro, foi registrado queda na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e estabilidade na de curto prazo (últimas três semanas), melhor nível desde o início da pandemia de covid-19 no país.
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Apesar dos casos de SRAG associados a covid-19 estar estável, o vírus influenza A apresentou aumento especialmente em São Paulo e no Distrito Federal. "Essa tendência serve de alerta devido à importância de ambos no fluxo interestadual de passageiros, especialmente para os grandes centros urbanos através da malha aérea nacional", diz o pesquisador Marcelo Gomes.
No geral, os dados seguem apontando para o amplo predomínio do vírus Sars-CoV-2, especialmente na população adulta, porém mantendo queda. Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos com resultado positivo para vírus respiratórios foi de 15.9% para influenza A; 1.3% para influenza B; 9% para vírus sincicial respiratório (VSR); e 49.7% para Sars-CoV-2.
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Em relação aos óbitos, a presença dos vírus entre os positivos foi de 2.5% para influenza A. 0.0% para influenza B; 0.0% para VSR; e 90.7% para Sars-CoV-2. As crianças de zero a quatro anos se mantém com um percentual entre 5 a 10% das internações semanais por covid-19, ficando atrás somente da população acima de 60 anos.