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Polícia prende suspeito de aplicar golpe de quase R$ 1 milhão em professora

Homem fingiu ser executivo de uma empresa dos EUA, interessada na compra do aplicativo desenvolvido pela vítima

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estelionatário preso
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A polícia do Rio de Janeiro prendeu em flagrante um homem suspeito de aplicar um golpe de quase R$ 1 milhão em uma professora de Língua Portuguesa.

Segundo as investigações, Carlos Augusto Garcia Gonçalves teria enganado a vítima por cerca de 6 meses, se passando por um executivo norte-americano interessado em divulgar um aplicativo desenvolvido pela professora, que ajuda estudantes a fazerem o uso correto da vírgula em seus textos.

Em seu relato, a vítima conta ter entrado em contato a esposa do suspeito, enquanto buscava, com a ajuda de seus alunos, patrocínio para o lançamento do aplicativo; e lembra ter recebido, quase que imediatamente, a ligação de um homem que se identificava como funcionário do governo argentino, com viagem marcada para o Brasil e interesse em colaborar com a divulgação do projeto.

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Acreditando no estelionatário, a mulher bancou, durante meses, viagens para o suposto argentino e seus funcionários, além de fazer várias transferências bancárias para bancar despesas do grupo.

Em outro momento, o Carlos Augusto também se fez passar por um executivo de uma empresa norte-americana, que também estaria interessada na compra do aplicativo. Alegando estar representando a vítima em reuniões comerciais, o suspeito viajou para diversos países, com todas as despesas custeadas pela professora.

De acordo com a professora, o suspeito chegou a falsificar uma ordem de pagamento no valor de 295 mil euros, afirmando tratar-se de um investimento conquistado. Acreditando na veracidade da transferência, a mulher enviou cerca de R$ 180 mil, para o pagamento do imposto referente à ordem de pagamento.

Em outra suposta tentativa de venda do aplicativo, fazendo-se passar por um outro executivo norte-americano, o homem informou à mulher que a ferramenta seria comprada por U$ 300 mil, pagos em dinheiro vivo. A transação, porém, aconteceria nos Estados Unidos e, por não possuir visto para a viagem, a professora precisaria ser representada por Carlos Augusto.

Além disso, como não poderia entrar nos EUA com esse dinheiro, o criminoso teria ainda feito algumas viagens de táxi aéreo que, segundo a vítima, custaram a ela mais R$ 100 mil.

No último final de semana, conforme depoimento da vítima, o suspeito teria exigido mais R$ 30 mil para continuar como se representante na venda do aplicativo. Não tendo mais dinheiro, a professora negociou então a entrega da quantia de R$ 4 mil, em dinheiro.

Desesperada e acreditando ser vítima de um golpista, a mulher procurou a Polícia Civil do Rio, e narrou todos os fatos às autoridades, que decidiram ir ao local onde o dinheiro seria entregue. Logo após o recebimento do valor, das mãos da vítima, o suspeito foi preso em flagrante pelo crime de estelionato.

Um inquérito também foi aberto para apurar todo o caso, além de investigar a possível existência de outras vítimas.

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