Especialista sugere protocolo de limpeza para reduzir risco de infecção hospitalar
De acordo com o Ministério da Saúde, a taxa média de infecção hospitalar no Brasil é de 14%
A higienização correta das mãos e a adoção de um protocolo de limpeza dos ambientes, superfícies e materiais cirúrgicos em unidades de saúde configuram medidas importantes para reduzir o risco de infecção hospitalar, de acordo com a doutora em enfermagem e PhD na área Kazuko Graziano. A explicação foi feita em palestra que ministrou num simpósio realizado em São Paulo, nesta semana, a convite da BP Esterilização, que atua na prestação de serviços de esterilização para 51 unidades públicas de saúde no Amazonas.
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De acordo com o Ministério da Saúde, a taxa média de infecção hospitalar no Brasil é de 14%, sendo que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 5%. Nas palavras da especialista, "o maior desafio de uma empresa é levar boas práticas, mas também materiais tão bem esterilizados de forma que eles possam ser um instrumento de redução de infecções e não um agente propagador, e isso a BP tem feito".
A higienização das mãos também é aplicada com rigor pela companhia amazonense junto aos seus colaboradores. Há sete anos, a BP não tem registro de infecção provocada pelo material que a empresa esterilizou. A OMS diz que é incalculável o impacto das infecções hospitalares e da resistência antimicrobiana na vida das pessoas. Todos os anos, 24% dos pacientes que desenvolvem sepse associada à atenção à saúde e 52,3% dos pacientes tratados em UTIs vem a óbito. Dessa forma, a Organização Mundial da Saúde também recomendou que seja feito um número maior de investimentos em prevenção à infecção hospitalar e, portanto, na esterilização.
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