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Brasil

PGR abre apuração preliminar contra Bolsonaro por reunião com embaixadores

Documento assinado pela vice-procuradora-geral, Lindôra Araújo, diz que inquérito seria "prematuro"

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Lindôra Araújo
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A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta 4ª feira (24.ago), que abriu uma investigação preliminar sobre as declarações do presidente Jair Bolsonaro (PL) na reunião com embaixadores, em 18 de julho, no Palácio da Alvorada, em Brasília. O Ministério Público Federal justificou que seria prematura a instauração de um inquérito contra o presidente. 

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Na ocasião, o presidente levantou suspeitas de fraude no sistema eleitoral, sem provas, fez duras críticas ao TSE, STF e seus integrantes, e colocou em xeque a segurança das urnas eletrônicas. 

No documento assinado pela vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, o MPF afirma que vai apurar se o presidente cometeu ou não algum crime no encontro com os embaixadores. O Ministério Público disse que determinou que a área técnica avalie os vídeos e apure se as informações chegaram à população ou se ficaram restritas aos participantes do encontro. 

Lindôra pede ainda ao STF que, enquanto durar a apuração preliminar, o pedido de investigação feito por partidos de oposição ao Supremo, seja arquivado. 

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