Casos de síndrome respiratória registram menor patamar desde 2020
Boletim da Fiocruz aponta para prevalência da covid-19 em 78% dos resultados positivos
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O número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) registrou, na última semana, o menor patamar desde março de 2020, início da pandemia de covid-19. Segundo boletim divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), das 27 unidades federativas, apenas Roraima apresenta sinal de crescimento das infecções na tendência de longo prazo - últimas seis semanas -, enquanto Acre e Amapá registram estabilidade.
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Até o momento, a prevalência entre os casos com resultado positivo para SRAG foi de 2,0% para influenza A, 0,2% para influenza B, 5,9% para vírus sincicial respiratório (VSR) e 78,2% para Sars-CoV-2 (covid-19). Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 0,7% de influenza A, 0,2% de influenza B, 0,2% de vírus sincicial respiratório e 96,5% de Sars-CoV-2.
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Apesar do sinal geral de queda, o aumento recente na faixa etária de zero a 11 anos em diversos estados do Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste chama a atenção. "Em termos proporcionais, esse crescimento é ainda mais expressivo na faixa de cinco a 11 anos. Por ser restrito às últimas semanas, ainda não é possível identificar com clareza o vírus responsável por esse aumento, embora a covid continue sendo predominante em todas as faixas etárias", explica o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.
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