Delegada diz que Jorge José Guaranho está vivo e em estado estável
Segundo testemunhas, bolsonarista matou o militante do PT Marcelo Arruda em Foz do Iguaçu (PR-)
Na tarde deste domingo (10.jul), a delegada de polícia civil, Iane Cardoso, afirmou que Jorge José Guaranho não morreu e está em estado estável no hospital municipal Padre Germano Lauck em Foz do Iguaçu, no Paraná.
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A polícia havia informado que Guaranho invadiu a festa de aniversário de 50 anos do militante do PT Marcelo Arruda, atirando contra ele. Arruda reagiu e ambos foram baleados. Na troca de tiros, Marcelo Arruda não sobreviveu. Já Jorge José Guaranho -- que inicialmente teria sido morto no tiroteio -- foi atendido e se recupera no hospital.
Em conversa com jornalistas, a delegada Iane Cardoso disse que o "agente penal não veio a óbito. Pelo contrário, ele está em estado estável e, inclusive, foi autuado em flagrante". A delegada também informou que Guaranho está sob custódia da polícia militar enquanto recebe os cuidados médicos.
A polícia vai investigar a hipótese de que o crime teria sido por motivação política. Ainda segundo a delegada, Jorge José Guaranho teria chegado na festa ouvindo músicas que remetiam ao presidente Jair Bolsonaro. E testemunhas disseram que ele teria gritado "aqui é Bolsonaro". Iane Cardoso afirmou ainda que Marcelo Arruda teria pedido para Guaranho se retirar e que a briga começou quando Arruda jogou pedras contra o agente penitenciário.
Ao SBT News, a Secretaria de Segurança Pública do Paraná informou que "a polícia civil está investigando a morte do guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda. Ele e o policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho se desentenderam durante a festa de aniversário de Arruda. Os dois acabaram baleados, Guaranho segue internado em estado grave. Imagens estão sendo analisadas e testemunhas sendo ouvidas. A polícia científica está atuando no procedimento pericial que auxiliará para que os fatos sejam esclarecidos e o inquérito policial relatado e encaminhado à justiça", conclui.