Prefeitura de São Paulo cancela Esquenta de Carnaval por falta de patrocínio
Nenhuma empresa privada se interessou em financiar o evento
A prefeitura de São Paulo cancelou o Esquenta de Carnaval que estava previsto para 16 e 17 de julho. O motivo, de acordo com o Executivo municipal, foi falta de patrocínio. No total 216 blocos estavam habilitados para participar da iniciativa - inédita na história da festa popular na capital paulista.
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O evento foi proposto a representantes de blocos de rua, em abril deste ano, para compensar o cancelamento dos cortejos anunciado em janeiro e, segundo a prefeitura, atendia "a um pedido da sociedade para a realização de um carnaval fora de época, após o cancelamento do Carnaval de Rua devido a pandemia".
Para chegar -- em poucos meses -- em um modelo possível de ser implementar do esquenta, o Executivo municipal realizou, por exemplo, reuniões com representantes de blocos carnavalescos. A prefeitura considerou o patrocínio como necessário e, dessa forma, lançou um edital. Um primeiro pregão foi realizado em 17 de junho, e o lance mínimo era de R$ 10 milhões. O valor atenderia 300 blocos que tinham manifestado interesse em participar do esquenta.
Nesta 5ª feira (17.jul), houve um segundo, com lance mínimo de R$ 6 milhões -- para os 216 --, mas, novamente, nenhuma empresa privada se interessou em financiar o evento. Ainda de acordo com a prefeitura, "a Secretaria Municipal de Cultura será a organizadora do Carnaval 2023 e irá formar uma comissão representativa com os blocos de rua para que, no próximo ano, o evento seja o maior e melhor Carnaval de Rua da história".
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