Fiocruz aponta para aumento dos casos de síndrome respiratória
Infecções por covid-19 e vírus sincicial prevalecem entre os resultados positivos
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Um novo levantamento realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta para o crescimento do número de casos de Síndrome Respiratória Aguda (SRAG) no Brasil. A análise, referente ao período de 9 a 25 de junho, engloba tanto a tendência de longo prazo (últimas seis semanas), como a de curto prazo (últimas três semanas).
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Segundo os dados, a prevalência entre os casos com resultado positivo para vírus respiratórios foi de 2,4% para influenza A, 0,1% para influenza B, 7,6% para vírus sincicial respiratório (VSR) e 77,6% para Sars-CoV-2 (covid-19). Entre os óbitos, foi identificado 1,0% para influenza A, 0,1% para influenza B, 1,4% para o VSR e 94,5% para Sars-CoV-2.
Na faixa etária de zero a quatro anos, a análise aponta que a covid-19 já se aproxima do observado para o VSR. Ambos os vírus corresponderam a 36% e 39% das notificações, respectivamente. Na população adulta, por sua vez, foi detectado sinal de desaceleração, porém ainda em situação de crescimento, sobretudo nas pessoas a partir dos 50 anos.
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O pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do boletim, destaca que a possível interrupção do crescimento de casos sinalizada na edição passada da análise não se manteve. Ele ressalta, no entanto, que o sinal de interrupção se mantém para os estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo, com oscilação em patamar elevado no Paraná.
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