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Brasil

São Paulo volta a receber Parada do Orgulho LGBT+ após dois anos

Cerca de três milhões de pessoas são esperadas e o evento deve movimentar mais de R$ 500 milhões

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Depois de dois anos, a cidade de São Paulo voltará a receber, neste domingo (19.jun), a maior parada do orgulho LGBT+ do mundo. Cerca de três milhões de pessoas são esperadas e o evento deve movimentar mais de R$ 500 milhões. 

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A Avenida Paulista ficou mais colorida. As referências à comunidade LGBTQIA+ não estão só nas cores, mas no turismo da diversidade de quem veio de várias partes do país e de fora.  

Leticia Luana Machado Matos, desenvolvedora de sites, recebeu um grupo de amigos do interior de São Paulo: "eu estou recebendo minha prima, as amigas dela, eu falei vamos curtir hoje pra ver a Paulista, que é um marco, e a amanhã vai estar aquele tapete, aquela multidão".

E não são só os brasileiros que vieram conhecer a maior parada LGBT+ do mundo. Taha Basiry, turista do Irã e estudante de medicina, ficou impressionado: "tenho visto muitos casais gays nessa área, isso traz um sentimento bom pra mim, porque no Irã temos problemas quando isso acontece".

"Nós queremos que as pessoas possam vir novamente para ocupar as ruas e mostrar que estar na Paulista não é só celebração, não é uma micareta, não é um carnaval, com alguns pensam, mas é um ato político. não é todos os dias que a comunidade LGBT+ pode estar do jeito que ela quer estar na Avenida Paulista um dos maiores cartões postais do Brasil", afirma Diego Oliveira, da Associação da Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo. 

Quem também comemora essa volta é o comércio e o setor de serviços. Segundo a Associação Comercial de São Paulo, o evento deve trazer para a cidade R$ 518 milhões. Em um hotel no Largo do Arouche, região central, os 78 quartos estão ocupados desde última 5ª feira (16.jun), um movimento que não é visto desde 2019. 

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