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Brasil

Cinemateca Brasileira reabre ao público em São Paulo

Reabertura na sexta-feira 13 contou com uma homenagem ao cineasta que deu vida ao personagem Zé do Caixão

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A Cinemateca Brasileira reabriu ao público, em São Paulo, depois de um longo período marcado por crises administrativas, inundação e até um incêndio. A reinauguração, nesta 6ª feira (13.mai), conta com uma homenagem ao cineasta José Mojica Marins, que deu vida ao personagem Zé do Caixão.

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Localizada no antigo matadouro da cidade, construído no século XIX, a Cinemateca Brasileira ficou de portas fechadas por dois anos, em mais um capítulo na história do pouco valor que se dá à cultura no Brasil. No ano de 2016, houve um incêndio no local. Em 2020, o Governo Federal assumiu a gestão. Outro prédio, onde ficava parte do acervo, inundou. Funcionários foram dispensados e os que ficaram tinham os salários atrasados. No ano seguinte, em 2021, um novo incêndio.

Se fosse um filme, seria de terror, mas enfim chegou ao final, que é também um recomeço. Com a reabertura, os brasileiros têm acesso outra vez ao maior acervo cinematográfico da América do Sul. Registros de um Brasil que resiste às dificuldades em colorido e preto e branco. "Agora chegou o momento de devolvê-la ao público, porque a cinemateca é uma instituição de memória, mas ela é uma instituição de programação cultural [...] de lazer e recreação para os paulistanos. [...] Acima de tudo, ela é brasileira" afirma a diretora técnica da Cinemateca Brasileira, Gabriela Souza de Queiroz.

A administração agora é da Sociedade de Amigos da Cinemateca em parceria com o Governo Federal. Desde novembro de 2022, tudo passou por manutenção e revitalização. 20 mil peças que sobreviveram ao último incêndio vieram para contêineres, ao lado dos filmes em nitrato de celulose, material altamente inflamável. Nas câmaras frias, cerca de 100 mil matrizes negativos originais.

Para comemorar a reabertura, cinema. Em cartaz, "A Praga" de José Mojica Marins, restaurado e finalizado por Eugenio Puppo. 

"Marcar a reabertura da cinemateca com um filme do José Mojica Marins, que é criador do Zé do Caixão, é muito importante. [...] Mojica é sim uma figura de resitência", conta Eugenio Puppo, produtor da Hecco Produções.

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