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Brasil

Cinemateca reabre ao público com mostra do Zé do Caixão

Ingressos são gratuitos e serão distribuídos no local

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Cartaz da mostra O Cinema sem Medo de Mojica, da Cinemateca Brasileira (Reprodução/Facebook)
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A Cinemateca Brasileira, principal local para preservação de conteúdos audiovisuais do Brasil e maior acervo da América do Sul, será reaberta ao público na próxima 6ª feira (13.mai), com a exibição do média-metragem A Praga (1980) e do curta-metragem A Última Praga de Mojica (2021). O primeiro filme foi dirigido por José Mojica Marins, o Zé do Caixão, e teve suas latas encontradas pelo produtor Eugenio Puppo em seu escritório, em 2007.

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Segundo a Cinemateca, Puppo restaurou, editou e finalizou a obra. A Última Praga de Mojica, por sua vez, foi dirigido pelo próprio cineasta, além de Matheus Sundfeld e Pedro Junqueira, e narra esses e outros episódios envolvendo o filme de 1980.

Outras obras de José Mojica Marins serão exibidas no final de semana: Encarnação do Demônio, o último da trilogia com o personagem Zé do Caixão, iniciada em 1964; Trilogia de Terror, a qual codirigiu com Ozualdo Candeias e Luís Sérgio Person; O Despertar da Besta, cujo enredo traz um renomado psiquiatra injetando doses de LSD em quatro voluntários para estudar os efeitos causados pela imagem do Zé do Caixão; e Exorcismo Negro, que coloca Mojica cara a cara com Zé do Caixão, sua própria criação.

Os ingressos para assistir os filmes são gratuitos e serão distribuídos na Cinemateca uma hora antes de as sessões começarem. Ainda no sábado, os visitantes poderão acompanhar gratuitamente uma mesa discutindo a vida e obra do criador de Zé do Caixão, no local. Ela será formada pelo biógrafo de Mojica, André Barcinski, o cineasta Paulo Sacramento e o roteirista Dennison Ramalho - dois dos responsáveis pela produção de Encarnação do Demônio.

Um galpão da Cinemateca Brasileira -- localizada em São Paulo -- foi atingido por um incêndio no ano passado durante uma manutenção em um aparelho de ar-condicionado. Décadas de história em chamas. As labaredas levaram embora boa parte do acervo da produção audiovisual brasileira. Por causa do ocorrido e crises, as atividades na Cinemateca foram interrompidas. Elas voltando de forma gradual desde novembro de 2021.

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