Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave voltam a crescer no Brasil
Segundo boletim da Fiocruz, aumento está ligado à casos de covid e influenza
Os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na população adulta do Brasil voltaram a crescer no fim de abril. Segundo boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta 5ª feira (5.mai), foram registradas 2,4 mil ocorrências da doença entre os dias 24 e 30 do último mês.
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No total, 14 das 27 unidades federativas apresentam sinal de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) até a semana epidemiológica: Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima e Santa Catarina.
As demais, por outro lado, apontam sinal de queda ou estabilidade na tendência de longo prazo. Já no Estado de Goiás, foi identificado sinal de crescimento na tendência de curto prazo (últimas três semanas). A principal suspeita, segundo os pesquisadores, é que o aumento esteja ligado aos vírus Sars-CoV-2 (covid-19) e Influenza A (gripe).
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"Os dados laboratoriais associados aos casos de SRAG ainda não nos permitem precisar. As próximas atualizações poderão trazer maior clareza. De qualquer forma, é importante que a rede laboratorial esteja atenta à possibilidade de circulação simultânea desses dois vírus respiratórios, testando para ambos sempre que possível para que possamos ter dados adequados para a caracterização de quais desses vírus estão causando essas internações", afirma Marcelo Gomes, coordenador do boletim.