PF cumpre mandatos contra organização que promovia pirâmide financeira
Esquema lesou cerca de 120 pessoas, com prejuízo estimado em R$ 15 milhões
SBT News
A Polícia Federal realiza, na manhã desta 3ª feira (3.mai), a Operação Quéfren, que tem como objetivo desarticular uma organização criminosa que atua na forma de pirâmide financeira e na prática de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional. Entre as transgressões investigadas estão estelionato e lavagem de dinheiro.
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No total, são cumpridos três mandados de prisão temporária e oito de busca e apreensão, em endereços situados nas cidades catarinenses de Balneário Camboriú, Tubarão e Camboriú e ainda na cidade paulista de Barueri. Além disso, foi determinado o bloqueio e sequestro de bens em nome de pessoas físicas e jurídicas da organização.
De acordo com a investigação, o grupo, composto por cerca de 20 pessoas, iniciou as atividades em 2019, por meio da constituição de empresas que atuavam na forma de banco digital, sem autorização do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Os suspeitos atuavam com a falsa promessa de rendimentos acima dos juros de mercado, captando recursos financeiros na forma de depósitos em dinheiro ou por meio da negociação de criptomoedas.
No decorrer das apurações, foi possível identificar que a principal empresa envolvida encerrou as atividades em 2021, alegando que todos os investimentos dos clientes estariam bloqueados em uma conta de corretora de criptomoedas. Posteriormente, essa mesma empresa lavrou boletim de ocorrência acusando uma celebridade italiana de apropriar-se dos recursos.
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"Suspeita-se que podem se tratar de histórias fictícias com o objetivo de os investigados passarem-se por vítimas e esquivarem-se da cobrança dos investidores. Estima-se que cerca de 120 pessoas foram lesadas, com prejuízo em cerca de R$ 15 milhões", informou a PF.