Daniel Silveira participa de ato pro-Bolsonaro em Niterói

Manifestantes pró-Bolsonaro se reuniram para um ato no Dia do Trabalhador, na rua Miguel de Frias, na manha deste domingo (1º.mai). A manifestação começou por volta das 9h e contou com a presença do deputado Federal Daniel Silveira (PTB-RJ), do Coronel Salema e do deputado Carlos Jordy (PL). 

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Daniel Silveira subiu no carro de som e foi recebido aos gritos de "eô, eô, Daniel senador". O deputado é pré-candidato ao Senado pelo Rio de Janeiro. Ele discursou durante o ato afirmando que "durante muito tempo ficou calado" e falou a sua prisão foi inconstitucional. Silveira também agradeceu aos apoiadores e ao deputado Carlos Jordy: "Ele esteve comigo o tempo todo, mandando um recado, enquanto eu estive naquela prisão inconstitucional. Ele foi um dos responsáveis pela articulação no Congresso junto com a Carla, Tadeu e outros deputados para que a injustiça fosse desfeita."

O deputado Daniel Silveira foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal, em abril, a oito anos e nove meses de prisão, por incitar à tentativa de impedir o livre exercício dos Poderes e por coação no curso do processo. Posteriormente, teve o perdão concedido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

Os manifestantes se reuniram em frente a reitoria da Universidade Federal Fluminense (UFF) e caminharam ate a Praia de Icaraí, na Zona Sul de Niterói. Durante o ato, eles cantaram o hino nacional e seguraram cartazes pedindo liberdade e demonstrando apoio ao presidente Jair Bolsonaro.

"Não tem nada mais que preocupa o presidente do que livrar o Brasil do socialismo que vem avançando de forma camuflada, ninguém aqui é maluco com chapéu de alumínio, não tem teoria da conspiração não, é real, estava próximo de acontecer. Se não fosse o presidente, essa cor amarela não ia acontecer, ia ser vermelho.", disse Silveira em discurso aos apoiadores.

'Viking' ao lado de Silveira faz referência ao extremista da invasão ao Capitólo em 2021

Durante o discurso do político do deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), uma cena inusitada: o homem que estava vestido de viking nas cores verde e amarelo,  segurando uma placa de rua com o nome do político, fez uma referência ao Jaboc Chansley,  extremista que ficou conhecido no mundo todo por ter usado a vestimenta com chifres durante a invasão do congresso norte-americano em 6 de janeiro de 2021, que interrompeu a votação do Colégio Eleitoral, pelos congressistas.

Na imprensa dos Estados Unidos, Chansley ficou conhecido por 'viking', 'chifrudo' e "Xamã do Qanon", porque ele fazia parte de um grupo de extrema direita que espalha teorias da conspiração.

Chansley, que assumiu seus crimes, foi condenado a 3 anos e 4 meses de prisão em novembro do ano passado, por interferência no processo eleitoral.

Assista reportagem do SBT Brasil sobre o 'viking' da invasão do Capitólio: