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Brasil

Aumenta número de brasileiros que sofrem depressão

No levantamento do ministério da Saúde, 11,3% das pessoas entrevistadas disseram ter a doença

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Mulher pensativa em quarto
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Um número cada vez maior de brasileiros sofre com depressão, apontou a pesquisa Vigitel 2021, do ministério da Saúde, divulgada na última semana. O dado pode ter sido agravado pelo pandemia de Covid-19, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Em 2020, a prevalência global de ansiedade e depressão aumentou em 25%.

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Uma das principais explicações para esse aumento é o estresse causado pelo isolamento social. A OMS aponta que solidão, medo de se infectar, sofrimento e morte de entes queridos, luto e preocupações financeiras também foram citados como estressores que levam à ansiedade e à depressão.

No mundo, as mulheres foram mais severamente impactadas do que os homens, e no Brasil não foi diferente. Segundo dados disponibilizados pela Vigitel 2021, no conjunto das 26 capitais e o Distrito Federal, a frequência do diagnóstico médico de depressão foi de 11,3%, sendo maior entre as mulheres (14,7%) do que entre os homens (7,3%).

O número de pessoas que referiram diagnóstico médico de depressão variou entre 7,2% em Belém e 17,5% em Porto Alegre. No sexo masculino, as maiores frequências foram observadas em Porto Alegre (15,7%), Florianópolis (12,9%) e no Rio de Janeiro (11,7%), e as menores em Salvador (4,2%), Rio Branco (4,3%) e Palmas (4,4%).

Entre mulheres, o diagnóstico de depressão foi mais frequente em Belo Horizonte (23,0%), Campo Grande (21,3%) e Curitiba (20,9%), e menos frequente em Belém (8,0%), São Luís (9,6%) e Macapá (10,9%).

A Organização Mundial da Saúde recomenda que os países incluam a saúde mental e o apoio psicossocial em seus planos de resposta à covid. No entanto, a organização aponta que investimentos na saúde mental são escassos. O mais recente Atlas de Saúde Mental da OMS mostrou que, em 2020, governos em todo o mundo gastaram em média pouco mais de 2% do orçamento em saúde mental e muitos países de baixa renda relataram ter menos de um profissional de saúde mental para cada grupo de 100 mil pessoas.

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