Casos de síndrome respiratória aguda seguem em alta entre crianças
Boletim da Fiocruz aponta para predomínio do vírus sincicial respiratório e da covid-19
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A incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre crianças e adolescentes mantém ascensão significativa em diversos Estados brasileiros desde o mês de fevereiro. Segundo novo boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado na 4ª feira (13.abr), o predomínio de casos associados ao vírus sincicial respiratório (VSR) procede da faixa etária 0 a 4 anos, enquanto as infecções por covid-19 impactam as crianças entre 5 e 11 anos.
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Na população em geral, por outro lado, a curva nacional de SRAG mantém sinal de queda na tendência de longo prazo (últimas seis semanas), porém com sinal de estabilidade na tendência de curto prazo (últimas três semanas). No total, desde o início do ano, já foram notificados 112.087 casos da síndrome, sendo 5,4% causados pela Influenza A, 0,1% pela Influenza B, 4,4% pelo VSR, e 86,1% pela covid-19.
Segundo a Fiocruz, nove das 27 unidades federativas apresentam sinal de crescimento nos casos de SRAG na tendência de longo prazo: Acre, Amapá, Espírito Santo, Maranhão, Piauí, Paraná, Roraima, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Rondônia e Sergipe apontam queda na tendência de longo prazo, enquanto as demais apresentam sinal de estabilidade.
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Em todas as localidades que apresentam algum sinal de crescimento, os dados por faixa etária apontam para população infantil (0 a 11 anos), fator que se mantém desde fevereiro. "A contribuição dos casos associados ao VSR segue crescendo, atingindo 36,7% do total de casos de SRAG com resultado laboratorial positivo para vírus respiratório entre os casos das últimas quatro semanas, ainda que esteja fundamentalmente restrito a crianças pequenas", explica Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.