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Chuva forte em Angra dos Reis deixa dois mortos no litoral carioca

Entre o domingo e a segunda-feira, alguns bairros chegaram a registrar 72% da média normal de chuva para todo o mês de março

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As fortes chuvas causaram estragos em cidades do Rio de Janeiro. Em Angra dos Reis, litoral do estado, duas pessoas morreram. A enxurrada provocou deslizamentos. Um morador de Angra dos Reis registrou a queda de uma barreira e em seguida, ele mostra a própria casa, que também ameaça desabar.

Na rodovia Rio-Santos, um motorista tentou desviar de uma árvore caída na pista e capotou. Ele tinha 26 anos e a mulher 25 e ambos morreram na hora. A filha do casal, de sete anos, sobreviveu e foi levada para um hospital da região. Na cidade vizinha, Paraty, as ruas do centro histórico mais pareciam rios.

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O temporal também castigou a capital fluminense. Sirenes de alerta foram acionadas em cinco comunidades cariocas. Entre o domingo e a segunda-feira, alguns bairros chegaram a registrar quase 100 milímetros de chuva, o equivalente a 72% da média normal para todo o mês de março.

Juliana Hermsdorff, meteorologista do Centro de Operações do Rio explicou o que aconteceu, "foi uma passagem de uma frente fria. Assim que ela chegou aqui ao Estado e à cidade do Rio, com o calor, ela ocasionou a formação de núcleos de chuvas bem isolados, mas também bem intensos". Na capital, foram registradas pelo menos 60 quedas de árvores e formação de bolsões d'água. 

Na zona norte, o samba não parou nem mesmo com a quadra inundada, integrantes do "Grêmio Recreativo Samba Gato de Bonsucesso" continuaram sambando no meio das águas.

Durante a chuva, uma clínica de saúde da família pegou fogo em Realengo, na zona oeste. A prefeitura vai investigar se o incêndio foi provocado pela queda de um raio. O fogo consumiu pesquisas coordenadas pela Fundação Oswaldo Cruz. "Quatro anos de pesquisa da dengue, dois anos de pesquisa do covid e tudo destruído", afirmou Alice Rezende, Auxiliar de Pesquisa da Fiocruz. 

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