Transferência de Marcola era um pedido antigo de investigadores do DF
Cúpula de segurança de Brasília temia interferência do PCC na capital. Ele foi levado para presídio em Porto Velho
Depois de quase três anos preso em Brasília, Marco Camacho, apontado como chefe da maior facção criminosa do país, o Primeiro Comando da Capital (PCC) foi transferido da penitenciária federal da capital para o presídio de Porto Velho.
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A presença de Marcola em Brasília já havia sido alvo de críticas tanto do atual ministro da Justiça, Anderson Torres, como do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. Depois o anúncio da transferência, o governador Ibaneis disse ao SBT que "acredita que a permanência de criminosos como Marcola em cada presídio, não pode ultrapassar mais de três meses, o que dificultaria o fortalecimento da facção na região", afirmou.
A operação de máxima segurança envolveu outros órgãos integrantes da estrutura do ministério da Justiça e Segurança e da Secretaria de Segurança Pública como Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional de Segurança Pública.
Segundo o Departamento Penitenciário Nacional, Marcola foi levado "por motivo de segurança e as transferências de presos são rotineiras, ocorrem por indicação da inteligência penitenciária, que vem a ser essencial na estratégia para o combate ao crime organizado no país", informou em nota.
O ministro de Justiça e Segurança Pública do Brasil, Anderson Torres, divulgou no Twitter uma publicação sobre a operação de transferência, descrevendo o ato como de "minucioso planejamento".
Hoje, após minucioso planejamento do @depenmj , efetuamos a transferência do prisioneiro conhecido como Marcola, da Penitenciária Federal de Brasília. Ação de sucesso total, com apoio da @policiafederal , @PRFBrasil e #SENASP . Parabéns aos envolvidos! pic.twitter.com/qzog90E1u9
? Anderson Torres (@andersongtorres) March 3, 2022