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ONU lamenta morte de refugiado congolês espancado e morto no RJ

Agência de refugiados cobrou esclarecimento do crime e expressou condolências à família e ao povo congolês

ONU lamenta morte de refugiado congolês espancado e morto no RJ
Congolês posa para selfie sorrindo
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As equipes da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), da Agência da ONU para as Migrações (OIM) no Brasil e do PARES Cáritas RJ lamentaram a morte do refugiado congolês Moïse Kabagambe, de 24 anos, e expressaram condolências e solidariedade à família dele e à comunidade congolesa residente no Brasil. Moïse foi brutalmente espancado até a morte no quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

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"As organizações estão acompanhando o caso e esperam que o crime seja esclarecido", afirma a nota. A ONU lembra que o congolês chegou ao Brasil ainda criança, acompanhado de seus irmãos. No país, ele e sua família foram reconhecidos como refugiados pelo governo brasileiro. Segundo o PARES Caritas RJ, ele era uma pessoa "muito querida por toda a equipe, que o viu crescer e se integrar". 

Desdobramentos do caso

Segundo a família de Moïse Kabagambe, ele teria cobrado o pagamento de duas diárias de trabalho atrasadas no quiosque onde prestava serviço, o que fez com que os homens o espancassem. Ele foi deixado na calçada morto com mãos e pés amarrados. 

O SBT obteve com exclusividade o laudo da morte do congolês. Segundo o documento, a necrópsia foi feita um dia após o assassinato e apontou como causa da morte traumatismo do tórax com contusão pulmonar. As imagens do exame revelam lesões concentradas nas costas e o tórax aberto, com os órgãos dentro.

O representante da embaixada da República do Congo, Placide Ikuba, afirmou que Moisés usava passaporte vermelho, um passaporte diplomático. "Ele não foi qualquer um. Ele foi um refugiado diplomático. Foi morto do jeito que foi morto e isso é uma vergonha", lamentou.

A vítima e a família deixaram o país africano para se abrigar no Brasil, todos fugindo da guerra e tentando a sobrevivência no Rio de Janeiro. "Brasil é uma mãe, [nossa] segunda casa, e como vai matar um irmão trabalhando? Justiça vai ter que ser feita", clamou um familiar de Moisés.

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