Casos de SRAG tendem a crescer no Brasil, aponta Fiocruz
Apenas dois estados não apresentam tendência de crescimento no longo prazo
O Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta 3ª feira (25.jan), mostra um sinal forte de crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no país.
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Segundo o levantamento, a tendência é identificada tanto nas análises de curto e de longo prazo, que consideram as últimas três e seis semanas, respectivamente.
De acordo com a Fiocruz, 25 dos 27 estados apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo até a semana epidemiológica 3 (período de 15 a 22 de janeiro de 2022). As duas exceções são Rondônia e Espírito Santo, mas apenas o estado da região Sudeste não apresenta tendência de crescimento nem no curto, nem no longo prazo.
O boletim lembra que o sinal de crescimento da síndrome respiratória aguda grave se mantém desde o início de dezembro. Diferentemente de outros momentos da pandemia, em que o novo coronavírus chegou a ser responsável por mais de 90% dos casos de SRAG em que havia confirmação de infecção viral, nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a Influenza A chegou a responder por 23,4% dos casos virais de SRAG, enquanto o coronavírus foi o causador de 65,2%.
"Embora os dados associados às últimas semanas ainda sejam parciais, há indício de que a epidemia de Influenza já tenha iniciado o processo de queda na maior parte do país, com exceção de alguns estados", informa a Fiocruz.