Dengue: número de casos cai 42,6% entre 2020 e 2021
Registros de zika também tiveram queda, mas de chikungunya subiu
O número de casos de dengue sofreu redução significativa em 2021. Segundo boletim epidemiológico divulgado pelo ministério da Saúde, a taxa de incidência ficou em 255,2 casos por 100 mil habitantes, queda de 42,6% em comparação com o ano de 2020.
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Entre as infecções notificadas, as unidades federativas da região Centro-Oeste, como Goiás, Mato Grosso e Distrito Federal, foram as que apresentaram maior taxa de incidência em relação ao ano, com 639,5 casos por 100 mil pessoas. Em seguida, ficaram as regiões Nordeste, Sul e Sudeste.
Até a primeira semana de 2022, foram confirmados 544.460 casos de dengue, sendo 371 graves e 4.409 com sinais de alarme, além de outras 196 infecções que estão sob investigação. No total, foram registrados 240 óbitos pela doença, sendo 196 mortes com confirmação de infecção por meio de exames laboratoriais. E 44 por clínico-epidemiológico, ou seja, quando a doença é identificada a partir dos sintomas do apresentados pelo paciente. Desses, 59 ocorreram em São Paulo, 28 no Paraná e 24 no Ceará.
O número de casos de zika também sofreu redução, contabilizando 6.483 mil ocorrências até dezembro do ano passado. A taxa de incidência ficou em 3 casos por 100 mil habitantes, representando queda de 12% em comparação com 2020. Não houve o registro de mortes pela doença.
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Por outro lado, as infecções por chikungunya aumentaram 32,7%. De 3 de janeiro de 2021 a 1º de janeiro deste ano, foram contabilizados 96.288 mil casos da doença, com taxa de incidência de 45,1 casos por 100 mil habitantes. A região Nordeste foi a que registrou o maior número de contaminações, seguida das regiões Sudeste e Centro-Oeste. No total, 14 óbitos foram notificados.
As três doenças são transmitidas pela picada do mosquito Aedes. De acordo com a Fiocruz, o principal transmissor da dengue e zika é o Aedes aegypti, enquanto a chikungunya também pode ser propagada pelo Aedes albopictus -- outra espécie de mosquito.