Estados entram em alerta após aumento de casos de gripe
12 estados registraram alta nos diagnósticos de Síndrome Respiratória Aguda Grave
Doze estados apresentam registro de alta nos diagnósticos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS). Para diminuir a lotação nos hospitais, prefeituras adotam iniciativas de emergência no combate à doença.
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Nesta 5ª feira (30.dez), todas as Unidades Básicas de Saúde da cidade de São Paulo começaram a oferecer o exame para a Influenza. A ideia é testar todo mundo que chega com sintomas respiratórios. "Nós estamos lançando mão de todas as medidas necessárias para poder identificar qual vírus está mais prevalente nas portas das unidades e tomar as medidas proporcionais", aponta o diretor da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), Luiz Artur Caldeira.
Além da vacina, só há um jeito de frear a transmissão, explica o infectologista Jamal Suleiman, do Hospital Emílio Ribas: "A estratégia, então, para você minimizar o impacto disso na sociedade é fazer o isolamento, que dura de 4 a 5 dias, porque esse é o periodo de transmissibilidade de uma pessoa sem tratamento".
Em Itapevi, na região metropolitana de São Paulo, o número de casos cresceu tanto que foi criado um centro de combate à gripe. A nova unidade de saúde, que vai atender exclusivamente quem está com sintomas respiratórios, servirá para desafogar os prontos socorros da cidade. "A região toda foi impactada com esta gripe, e nós tínhamos pontos de atendimento com até 3, 4 horas de espera", conta o prefeito Igor Soares.
Em Belém (PA), o número de casos de gripe aumentou 80% este mês. Para dar conta de tantos atendimentos, as Unidades Básicas de Saúde passaram a funcionar 24 horas por dia.
"À medida que as pessoas entenderam a flexibilização como algo de libera geral, tira a máscara e podemos fazer tudo, um único caso de Influenza é capaz de transmitir isso para inúmeras pessoas", ressalta Jamal Suleiman.
A doença pode ser perigosa principalmente para grávidas, mulheres que acabaram de dar à luz, idosos, crianças e pessoas com imunodeficiência. Mas pode derrubar mesmo quem não faz parte do grupo de risco. Por isso, os médicos recomendam que quem ainda não se imunizou, tome logo a vacina.