Cinemateca Brasileira retoma atividades
Trabalhos da instituição foram interrompidos pela pandemia de covid-19
Considerada a maior da América Latina, a Cinemateca Brasileira é responsável pela preservação de um enorme acervo cinematográfico, com aproximadamente 240 mil rolos de filme, 41 mil títulos diferentes e 1 milhão de itens não fílmicos (como pôsteres, roteiros e outros). Desde sua criação em 1940, o local já enfrentou cinco incêndios. No fim de julho deste ano, o incêndio mais recente atingiu um galpão da instituição na Vila Leopoldina, onde ficava guardada parte desse acervo.
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Além do fogo, crises assolaram a instituição e ela passou por um longo período de interrupção dos trabalhos. Mas no dia 18 de novembro, a Cinemateca retomou parcialmente as atividades, sob a nova gestão da Organização Social Sociedade Amigos da Cinemateca (SAC). A SAC foi a vencedora de um edital que selecionou a nova entidade para gerir e preservar a instituição. De março de 2018 a dezembro de 2019, a responsável era a Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp). Logo após, foi entregue para ex-secretária especial de Cultura, Regina Duarte.
Na fase atual, as atividade devem voltar de maneira gradual e profissionais, demitidos pela antiga gestora em 2020, serão recontratados. A professora da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP e diretora executiva da SAC, Maria Dora Mourão, conduzirá os serviços neste período emergencial de três meses até que um contrato de gestão por cinco anos seja firmado. A previsão é que a Cinemateca volte a receber o público no ano que vem.
