Bolsonaro fala sobre conectividade e critica imprensa no leilão do 5G
Presidente disse que a nova tecnologia trará outras fontes de informação e "não só a fábrica de fake news"
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Menos de 48 depois do Dia Internacional pelo Fim da Impunidade dos Crimes contra Jornalistas, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou a imprensa na abertura do leilão do 5G nesta 5ª feira (4.nov). "Em uma das minhas idas à Amazônia, passamos em duas comunidades indígenas, o que eles pediram? Internet. E quando nossos irmãos indígenas tiverem internet, eles vão começar a fazer matéria da Amazônia e mandarem pra fora. Não vai ser só aquela fábrica de fake news que temos aqui no Brasil difamando a nossa pátria, desinformando", disse.
Sobre o 5G, o presidente comparou a tecnologia da sua juventude, cartas e orelhões, com a nova internet móvel. "Olha onde chegamos, onde estamos hoje e onde iremos, com certeza não vai ficar apenas no 5G. [...] É informação que chega na ponta da linha, essas pessoas se integrando com o Brasil e com o mundo", destacou.
O leilão do 5G, a nova geração de internet móvel, começou nesta 5ª feira (4.nov) e vai até amanhã, 6ª feira (5.nov). O evento é realizado na sede da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Serão ofertadas quatro faixas de frequência divididas em blocos nacionais e regionais e o direito de exploração das faixas é de 20 anos.
Dentre as 15 empresas interessadas em participar do leilão estão a Tim, a Claro e a Telefônica, operadora da Vivo. A proposta é de que o 5G esteja disponível, inicialmente nas capitais, a partir de julho de 2022 e até 2029, o serviço vai ser ampliado para as outras cidades.
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