Brasil inicia 2ª etapa da campanha nacional de vacinação contra a febre aftosa
Meta é vacinar 78 milhões de bovinos e bubalinos até 2 anos de idade, além deles, caprinos, suínos e ovinos

SBT News
A segunda etapa da campanha nacional de vacinação contra a febre aftosa de 2021 começa nesta 2ª feira (1º.nov). O alvo são os 78 milhões de bovinos e bubalinos até 2 anos de idade, além deles, caprinos, suínos e ovinos também são afetados pela doença.
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Em 2006, ocorreu o último foco da doença que traz prejuízos e restrições na comercialização de produtos pecuários. A Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) reconhece todo o território brasilierio como livre da febre aftosa (zonas com e sem vacinação) desde 2018. Das 19 unidades da Federação que fazem a vacinação neste período, no Amazonas e em Mato Grosso participam apenas os municípios que ainda não têm reconhecimento de áreas livres de febre aftosa sem vacinação.
Acre, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, parte do Amazonas e Mato Grosso, são estados reconhecidos como livres de febre aftosa sem vacinação é proibida a aplicação e comercialização do imunizante.
Segundo o Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (Pnefa) 2017-2026, a meta é que todo o território brasileiro seja considerado livre de febre aftosa sem vacinação até 2026. Atualmente, em torno de 70 países têm esse reconhecimento pela OIE.
O Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) recomenda que os criadores devem adquirir as vacinas em revendas autorizadas e mantidas entre 2°C e 8°C, desde a aquisição até o momento da utilização ? incluindo o transporte e a aplicação, já na fazenda. Além disso, o Mapa diz que devem ser usadas agulhas novas para aplicação da dose de 2 mililitros na tábua do pescoço de cada animal, preferindo as horas mais frescas do dia, para fazer a contenção adequada dos animais e a aplicação da vacina.
Após vacinar o rebanho, o produtor deve também declarar ao órgão de defesa sanitária animal de seu estado. É possível realizar a declaração de vacinação de forma online ou, quando não for possível, presencialmente nos postos designados pelo serviço veterinário estadual nos prazos estipulados. Caso tenha dúvidas, o criador deve procurar o órgão de defesa sanitária animal da sua região.