"Caminhoneiros não querem esmola", diz Abrava sobre ajuda de R$ 400
Segundo associação, valor não supre as necessidades e demandas da categoria
SBT News
A Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava) criticou, por meio de nota, o anúncio de ajuda do governo federal para compensar o aumento do preço do diesel. Para eles, o valor não corresponde com as despesas mensais do setor. "Os caminhoneiros autônomos brasileiros não querem esmolas. Auxílio no valor de R$ 400 não supre em nada as necessidades e demandas da categoria", diz o texto.
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O benefício foi anunciado na 5ª feira (21.out) pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que confirmou o crédito para cerca de 750 mil caminhoneiros. "Uma proposta não resolve nada e é mais um 'balão apagado' para a categoria colecionar de promessas do governo que ajudou a eleger", rebate o texto da associação, reforçando ainda a paralisação do setor, que está programada para o dia 1º de novembro.
De acordo com os cálculos feitos pela entidade, o valor corresponde a apenas 3,15% das despesas mensais de combustível considerando, como exemplo, um trecho semanal trivial entre Catalão (GO) - Anápolis (GO) - Araguari (MG) e rendimento médio de um quilômetro por litro de diesel.
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"Queremos estabilidade dos preços dos combustíveis, um fundo de colchão para amenizar volatilidade, mudança na política de preços da Petrobras, aposentadoria especial a partir dos vinte e cinco anos de contribuição e, acima de tudo, queremos respeito e cumprimento da Lei do Piso Mínimo de Frete", comunica o texto.