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Políticos criticam desfile de blindados anunciados em Brasília

Congressistas reagiram a decisão de Bolsonaro de exibir carros militares na Esplanada dos Ministérios

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forças armadas
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Diferentes políticos criticaram a decisão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de fazer um desfile com carros militares em Brasília. O ato foi divulgado nesta manhã, e está previsto para 3ª feira (10.ago). 

A principal crítica apresentada por parlamentares está pelo ato ter sido programado para o mesmo dia em que está prevista a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do voto impresso. Em discussões sobre o tema, o presidente Bolsonaro já chegou a colocar em xeque a realização das próximas eleições, se não houver mudança no sistema eleitoral.

O partido Socialismo e Liberdade (Psol) chegou a divulgar a apresentar um mandado de segurança na Justiça do Distrito Federal para que a ação militar seja cancelada. Em nota divulgada pela sigla, o Psol afirmou que é o "segundo movimento de 'demonstração de força' protagonizado pelo ministro Braga Netto. Há alguns dias o general que comanda a Defesa foi ao Comando do Leste visitar tropas do Exército especializadas em intervenção federal".

A deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) também criticou o ministro da Defesa: "Este general não tem a menor condição de permanecer no comando do Ministério da Defesa e afirmou que a PEC será derrotada no Congresso", escreveu em rede social.
A presidente do PT, e deputada federal pelo Paraná, Gleisi Hoffmann declarou que a ação é uma tentativa de "intimidar o Congresso Nacional". A parlamentar também questionou o gasto público que deverá ser empenhado para realização do ato.

A deputada Tabata Amaral (PDT-SP), também criticou o uso de recursos públicos para o ato, dada a pandemia de covid-19. 

Já o vice-líder do PSL na Câmara, deputado Carlos Jordy (RJ), afirmou que os equipamentos militares e tanque já estariam próximos a capital para uma Operação em Formosa, no Goiás, e que o tema não tem a ver com o voto impresso.

"Isso é mais uma tentativa desesperada da oposição de querer atacar o presidente num momento em que temos a votação de um projeto importante que é do voto impresso. A Operação Formosa não tem nenhuma relação com o voto impresso, com alguma suposta tentativa do presidente de intimidar os parlamentares", afirmou Jordy ao SBT News.

Veja reportagem do SBT Brasil:

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