Volta às aulas: Algumas redes optaram pelo ensino híbrido; entenda
Escolas de todo o país retomam as atividades presenciais nesta 2ª feira (2.ago)
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Em meio a volta às aulas presenciais em todo o país, os estados do Acre, Paraíba e Roraima optaram pela continuidade do ensino remoto até o mês de setembro. Posteriormente, será implementado o sistema híbrido de ensino, alterando entre aulas presenciais e virtuais.
A retomada das atividades presenciais nas escolas públicas e privadas é impulsionada pelo avanço da vacinação contra covid-19 dos profissionais de educação e pela queda dos números da pandemia. No entanto, a medida deve ser avaliada e imposta por cada Estado.
Em São Paulo, por exemplo, a volta presencial começa a partir desta 2ª feira (2.ago), mas ainda é optativo. Além disso, cada instituição de ensino deve elaborar o plano de retorno, levando em consideração a situação de infecções e disseminação do novo coronavírus na região.
No Rio, as regiões estão divididas por bandeiras de acordo com o risco de contágio da doença, variando de 50% da capacidade na bandeira laranja a 100% na verde. Os demais Estados devem voltar com até 50% da capacidade dos estudantes nas escolas. As escolas municipais seguem as orientações de cada prefeitura.
Para o retorno, será obrigatório o uso de máscaras de proteção, álcool em gel e distanciamento de um metro.
Impacto na educação
No início de julho, a Unicef (Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para a Infância), Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e OMS (Organização Mundial de Saúde) assinaram um manifesto ressaltando a urgência da reabertura das escolas para garantir os direitos de crianças e adolescentes.
Como base, a Unicef divulgou uma pesquisa que mostra que apenas dois a cada dez estudantes brasileiros frequentaram atividades presenciais em 2021. O dado fica ainda menor quando comparada a classe social de cada aluno. "Enquanto 40% dos filhos da classe A podem ter acesso a aulas presenciais, nas classes D e E, eles são somente 16%. A pandemia aprofundou o fosso das nossas desigualdades, e na educação o impacto é ainda maior."
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Além disso, o estudo destaca a importância da dedicação dos funcionários com cada criança e adolescente que não conseguiu continuar aprendendo durante a pandemia. "Cabe aos municípios realizar a busca ativa desses estudantes, unindo esforços de diferentes áreas, incluindo educação, saúde, assistência social, as famílias e as lideranças comunitárias", completa o texto.