Postos de gasolina de 26 estados são autuados em operação

A Operação Petróleo Real, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, vistoriou 1.755 estabelecimentos, entre eles 641 foram autuados por diferentes questões. Irregularidades em bombas de abastecimento foram identificadas em trezentos e cinco postos de 26 das 27 unidades da federação. 

Foram presas sete pessoas, seis em flagrante, durante a ação que envolveu órgãos federais e estaduais, como a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), a Polícia Federal (PF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as polícias Militar (PM) e Civil (PC) dos estados, Guardas Civis Municipais e secretarias de Segurança Pública.

Segundo o Ministério da Justiça, a operação envolveu 2.837 agentes públicos, fiscalizando 259 cidades. Foram lavrados dez boletins de ocorrência e dez termos circunstanciados de ocorrência.

Em Minas Gerais, dos 81 postos fiscalizados entre a última 3ª (6.jul) e a 5ª feira (8.jul), seis foram interditados e 24 autuados. Os fiscais identificaram nas amostras recolhidas no estado a presença de metanol na gasolina vendida, bombas "viciadas", que forneciam menos combustível que a quantidade constante no mostrador e o valor cobrado, além de vazamento nos equipamentos. Segundo o governo estadual, boa parte dos estabelecimentos autuados é reincidente, pois, em fiscalizações passadas, já haviam sido identificadas várias irregularidades.

No Amapá, a operação foi deflagrada nesta 5ª feira (8.jul) e o diretor do Procon-AP comentou a importância da iniciativa em âmbito nacional, com integração de diversos órgãos. "A participação nesta operação é extremamente importante, tendo em vista o grande número de reclamações que chegam para a gente através das redes sociais sobre o tema."