Polícia Federal adquire novo sistema biométrico
Além de cruzar dados, sistema possibilitará consultas de impressões digitais e reconhecimento facial
O diretor geral da Polícia Federal (PF), Paulo Maiurino, assinou contrato para aquisição de novas ferramentas de tecnologia e de identificação biométrica. A Solução Automatizada de Identificação Biométrica (Abis) irá possibilitar a identificação de pessoas, bem como o armazenamento biométrico de cidadãos.
Assinado na 2ª feira (5.jul), o contrato prevê um novo sistema, que já começa a funcionar com um banco de dados de cerca de 22 milhões de cadastros. As informações constam no antigo sistema, usado por mais de 16 anos e que será descontinuado, o Sistema Automatizado de Identificação de Impressões Digitais (Afis).
O sistema Abis irá cruzar dados, com exatidão, além de possibilitar consultas de impressões digitais e reconhecimento facial. A capacidade é de 50,2 milhões de cadastros únicos, porém poderá ser expandida para identificar os dados de até 200 milhões de brasileiros.
O objetivo da atualização de sistema é criar um banco de impressões digitais totalmente unificado, que compartilhe os dados entre secretarias de Segurança Pública em parceria com a PF, e o Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Além do sistema, a PF adquiriu novos equipamentos a serem usados por agentes para a realização do cadastro, análises forenses e extração de dados biométricos necessários durante investigações, como estação portátil de cadastro e consulta de dados biométricos, que será usada por papiloscopistas.
"Cada um dos papiloscopistas policiais federais terá à sua disposição uma estação portátil ABIS operacional, apta a operar em qualquer unidade da PF, conectada ao ABIS central, permitindo assim, maior agilidade na análise de vestígios papiloscópicos revelados em cenas de crimes", informou a PF em comunicado.
