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"Deixarei o Brasil melhor do que aquele que recebi", diz Bolsonaro

Em discurso a apoiadores, presidente afirmou que país estava "destroçado" em 2019

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Jair Bolsonaro
• Atualizado em
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Em um palanque montado no gramado central da Esplanada, em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez um discurso aos apoiadores que participavam de uma manifestação conjunta em favor do governo. Criticando a esquerda e as medidas de isolamento social, Bolsonaro afirmou que deixará o Brasil melhor do que quando o recebeu. 

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"Quando assumimos o governo, pegamos um país praticamente destroçado. Ética, moral e economicamente", disse à multidão. Em seguida, Bolsonaro citou as dificuldades que enfrentou para montar o ministério, mas que estruturou um "time que deu e vem dando conta do recado". 

Apoiadores durante manifestação na Esplanada dos Ministérios  | Gabriela Biló/Estadão Conteúdo
 

Ao falar da pandemia do novo coronavírus, o presidente voltou a criticar as medidas de isolamento social, implantadas por prefeitos e governadores, e enalteceu os caminhoneiros e trabalhadores do campo. "Não foi fácil, mas conseguimos manter o nível de empregos formais. Já os informais, quase 40 milhões, quem destruiu foram alguns governadores e prefeitos com essa política do 'fica em casa, a economia a gente vê depois'. O Brasil, graças ao homem do campo e caminhoneiros, se manteve de pé", disse. 

Mortes por covid-19 no país

Segundo dados divulgados pelo Conselheiro Nacional de Secretários da Saúde (Conass), o Brasil registrou 2.807 mortes por covid-19 nas últimas 24h. Desde o início da pandemia, 434,7 mil pessoas perderam a vida, vítimas do vírus.

Durante o discurso, Bolsonaro lamentou as mortes em decorrência da doença e afirmou que não é possível "enfrentar o problema ficando embaixo da cama". "Lamentamos as mortes por covid e as demais no país. Em casa nós não iremos solucionar o problema, a vida continua. Já se fala em terceira onda. Se tivermos a terceira, teremos a quarta, a quinta, a sexta e infinitas ondas", pontuou. 

49% apoiam impeachment de Bolsonaro 

 De acordo com a pesquisa Datafolha, divulgada neste sábado pelo jornal Folha de S.Paulo, 49% dos entrevistados são favoráveis ao impeachment do presidente Jair Bolsonaro ante a 46% que são contrários à saída do chefe do Executivo.

Pela primeira vez, a parcela dos que apoiam a saída de Bolsonaro é superior aos que são desfavoráveis. No entanto, os índices da pesquisa representam um empate técnico, dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. 

O levantamento, realizado de forma presencial entre os dias 11 e 12 de maio, contou com a participação de 2.701 pessoas de 146 municípios.

Rejeição 

 Ainda segundo o Datafolha, Bolsonaro é o campeão de rejeição nas respostas estimuladas e múltiplas. Ele registrou 54% no percentual de reprovação dos eleitores, seguido de Lula (36%), Doria (30%), Huck (29%), Moro (26%), Gomes (24%), Mandetta (17%) e Amoêdo (16%).

No início da semana, o jornal  divulgou a pesquisa que mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na liderança das intenções de voto para as eleições de 2022, com 41%, contra 23% do presidente Jair Bolsonaro. Se ambos fossem para o 2º turno, o petista venceria o atual chefe do Executivo por 55% a 32%.

Assista à reportagem completa do SBT Brasil:

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