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Com corte no orçamento, UFRJ corre risco de encerrar as atividades

Crise financeira também afeta o desenvolvimento de vacinas contra a covid-19

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UFRJ
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A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) apresentou, em entrevista coletiva na 4ª feira (12.mai), detalhes acerca da situação orçamentária da instituição. Após sucessivos cortes do governo federal, a maior universidade federal do país corre o risco de encerrar as atividades em julho por falta de verbas.

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De acordo com a reitoria, o orçamento da UFRJ sofreu cortes que ultrapassam a marca de R$ 470 milhões nos últimos 10 anos. Para o vice-reitor, Carlos Frederico Leão Rocha, é impossível manter o funcionamento da universidade com os valores repassados. "Parece haver um projeto de destruição. Nós estamos alertando a sociedade para a impossibilidade de continuar no atual cenário", afirmou.

Com 100 anos de história, a UFRJ está presente em 11 municípios e oferece gratuitamente 157 cursos de graduação e mais de 500 de pós-graduação. A instituição ainda mantém centenas de laboratórios e nove hospitais, incluindo o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF/UFRJ). Somente na unidade, foram abertos 150 leitos para pacientes com covid-19 durante a pandemia.

A crise financeira também coloca em risco o desenvolvimento de duas vacinas contra o novo coronavírus, em andamento na universidade. A reitora da instituição, Denise Pires de Carvalho, afirmou que é impossível dar continuidade ao desenvolvimento do imunizante diante do atual cenário. "Como manter leitos abertos, laboratórios funcionando e realizar o sonho da vacina brasileira se não temos condição de pagar a conta de luz e a de água?". 

O estudante do penúltimo semestre do curso de Relações Públicas, Fábio Paiva, aguarda uma solução das autoridades. "Eu tenho muita esperança de que a sociedade não vai permitir que esse patrimônio da nossa sociedade seja inviabilizado", pontuou. 
 

Assista à reportagem completa do SBT Brasil:


 
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