Polícia Federal mira fraudadores do auxílio emergencial em Minas Gerais
São 14 mandados de busca e apreensão, 39 bloqueios de contas bancárias e 13 medidas cautelares
A Polícia Federal deflagrou nesta 3ª feira (11.mai) a operação "Subitis Auxilium 2.0" para identificar fraudes no auxílio emergencial em Minas Gerais.
São 14 mandados de busca e apreensão, 39 bloqueios de contas bancárias das empresas envolvidas, além de 13 medidas cautelares sendo cumpridos em Belo Horizonte, Betim, Ituiutaba, Nova Serrana, Ribeirão das Neves, Sabará, Santa Luzia, Carmo da Mata, Jacutinga, Uberlândia e Contagem.
Os policiais trabalham em conjunto com o Ministério Público Federal, Ministério da Cidadania, Caixa Econômica Federal, Receita Federal, Controladoria-Geral da União e Tribunal de Contas da União para identificar a ocorrência das fraudes, que segundo a PF, são de "alta complexidade" e utilizam "modelos sofisticados de execução".
Em nota, a PF informa que as primeiras informações reúnem dados de irregularidades no pagamento do auxílio emergencial. Por meio de cruzamento de dados foi possível identificar beneficiários de valores de contas contestadas que utilizaram o dinheiro para compras em maquininhas de mercados e compras virtuais. Há indícios de "conivência por parte dos responsáveis legais e/ou funcionários", afirma a Polícia Federal.
Mais detalhes da operação serão apresentados à imprensa em entrevista às 10h na sede da PF em Belo Horizonte.