Polícia diz ter provas suficientes para concluir caso Henry
Segundo delegado, não há indícios de que a mãe do menino, Monique, era agredida por Dr. Jairinho
Gabriela Vinhal
"A versão dela [Monique] era para proteger o companheiro, Jairinho, inclusive pedindo para a babá apagar as mensagens que indicavam as agressões ao menino no dia 12 de fevereiro", disse Antenor, em entrevista à rádio CBN.
Os advogados de Monique solicitaram às autoridades o agendamento de uma nova data para que a cliente possa prestar outro depoimento. De acordo com a defesa, "várias outras pessoas foram ouvidas novamente" e que Monique tem "muito a esclarecer".
Ela e Jairinho estão presos desde 8 de abril. Em nota divulgada à imprensa na tarde de sábado (17.abr), os advogados afirmam que após análise dos novos elementos do inquérito, "há repetição de um comportamento padrão de violência contra mulheres e crianças", referindo-se às atitudes de Dr. Jairinho.
Na 6ª feira (16.abr), a ex-namorada do vereador, Débora Melo Saraiva, prestou novo depoimento e relatou foi agredida por Jairinho diversas vezes. A mulher também citou episódios de agressão que o investigado teria praticado contra o seu filho, que na época tinha 4 anos.
Os policiais também ouviram novamente Thayná Ferreira, babá de Henry Borel, sobre as supostas agressões do vereador contra o menino. A empregada do casal, Leila Rosângela de Souza, também foi convocada à prestar novos esclarecimentos sobre o caso.
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