Morre, vítima de covid-19, Alfredo Bosi, 84 anos, imortal da ABL

O crítico literário, acadêmico e imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL) Alfredo Bosi morreu nesta 4ª feira (7.abr), em São Paulo, aos 84 anos. Bosi faleceu por complicações de uma pneumonia associada à covid-19. 

O enterro ocorrerá hoje, às 17h, no Cemitério São Paulo, e será restrito a familiares, informa a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP) , onde Bossi era professor emérito. 

Nascido na capital paulista, em 1936, Alfredo Bosi foi o sétimo ocupante da cadeira de número 12 da ABL, sendo eleito em 20 de março de 2003. Desde o início da década de 60, quando retornou ao Brasil após estudar na Itália, atuou na Universidade de São Paulo (USP), ocupando diversos cargos nesse período. 

Entre as obras escritas por Bosi, estão os livros Pré-Modernismo (1966) e História Concisa da Literatura Brasileira (1970).

"A tanta dor, soma-se a morte do admirável acadêmico Alfredo Bosi. Sou tomado de profunda emoção. Nem encontro palavras. Escrevo com olhos marejados.  Bosi: um homem de profunda erudição, humanista inconteste, um homem que estudou o Renascimento e que o representou. Realizou uma abordagem nova da cultura do Brasil", disse o presidente da ABL, Marco Lucchesi.

Bosi deixa dois filhos, Viviana Bosi, também professora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, e o economista José Alfredo Bosi. Ele também deixa os netos