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Brasil

Vídeo exclusivo mostra soldado atirando contra PMs na Bahia

Wesley Góes acabou abatido. Imagens corroboram versão da PM de que ele atirou primeiro

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Policiais militares em frente ao Farol da Barra
• Atualizado em
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Um vídeo exclusivo da TV Aratu - afiliada do SBT na Bahia - mostra o momento em que o soldado da Polícia Militar Wesley Soares Góes atira contra agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) que negociavam sua rendição. Wesley foi armado com um fuzil ao Farol da Barra e deu vários tiros para o alto no domingo (28.mar). Ele acabou abatido após quase quatro horas de negociações, e morreu no hospital horas depois.

As imagens corroboram o discurso da Polícia Militar da Bahia de que os agentes do Bope só atiraram depois de terem sido atacados por Wesley. No vídeo, é possível ver que o soldado vira e começa a disparar contra os policiais. Os tiros atingem o carro da PM.

Confira o vídeo:
 

A Polícia Militar argumenta que fez uso progressivo da força. "A situação não permitia, inclusive pela distância, a utilização de uma pistola de condicionamento. A tropa estava sendo atacada com uma arma de guerra, um fuzil. Efetivamente, é um potencial de letalidade grande. As ações foram desencadeadas com o objetivo de retirá-lo do enfrentamento", afirmou o comandante-geral da PMBA, coronel Paulo Coutinho. Especialistas ouvidos pelo SBT News também avaliaram que a atuação dos agentes seguiu protocolos internacionais.

Repercussão

Parlamentares da base governista publicaram mensagens de apoio ao soldado morto. Deputados como Carla Zambelli (PSL-SP) e Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) -- filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) -- entendem que o ato de Wesley foi uma suposta resposta às restrições de circulação e funcionamento do comércio impostas no estado pelo governador Rui Costa (PT), em razão da pandemia de covid-19.

A presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, Bia Kicis (PSL-DF), também publicou uma mensagem de apoio ao policial e chegou a defender uma rebelião da Polícia Militar da Bahia contra Rui Costa, mas excluiu a publicação em seguida. A reação de Kicis incomodou outros congressistas, que viram na postagem da deputada incitação ao cometimento de crime. A oposição, inclusive, pretende entrar com ação contra a congressista

Após excluir a publicação original, a presidente da CCJ disse, também no Twitter, que removeu o post "para aguardarmos as investigações. Inclusive diante do reconhecimento da fundamental hierarquia militar".
 
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