Brasil
Caminhoneiro amputado sonha em voltar a trabalhar
Acidente interrompeu trajetória de motorista, que teve salário do INSS suspenso e precisa de prótese adequada
Primeiro Impacto
• Atualizado em
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Aos 40 anos, o motorista Marilson Santos teve que interromper o amor pela profissão por conta de um acidente em novembro de 2019, na rodovia Fernão Dias. A colisão fez com que o condutor, morador de Cajamar (SP), tivesse que amputar a perna.
Um engavetamento entre seis caminhões e dois carros deixou 11 pessoas feridas. Marilson foi a vítima mais grave. "Se eu passasse direto por cima daqueles carros ia morrer muita gente inocente. Falei: ?vou bater nos caminhões e aí eu consigo parar o caminhão e não faço um estrago tão grande?", conta.
Marilson ficou preso nas ferragens e foi encaminhado a um hospital, onde permaneceu por oito dias em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Chegou a colocar placa de metal na cintura e acordou sem uma das pernas. A saída do centro médico se deu um mês depois.
Dali em diante, o motorista passou a viver com um salário pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Depois de seis meses o pagamento foi suspenso sem explicações. Marilson pediu o benefício novamente, com provas da impossibilidade de trabalhar. Ainda assim, nenhuma resposta por parte do órgão: a espera já dura nove meses.
Diante da situação, o homem conta com a ajuda da namorada e de vizinhos. Morando sozinho, as tarefas simples tornam-se complexas. As muletas ajudam, mas subir escadas e outras atividades são ações que demandam cuidado.
Uma tia financiou uma prótese ao motorista, no valor de R$ 27 mil. Sem o salário do INSS, o pagamento das parcelas está comprometido. "Vai chegar uma hora que eu não vou ter nem dinheiro para pagar o aluguel", lamenta Marilson. Uma vaquinha online tem ajudado o condutor a sobreviver.
Sem condições financeiras, o motorista tem um sonho: uma prótese adequada para que volte a trabalhar. "Eu queria fazer parte de uma equipe de motoristas. Viajar, transportar para o Brasil", afirma, emocionado.
Em nota, o INSS afirmou que o pedido do caminhoneiro dependia de atualização de dados no sistema, fato que já foi realizado. Nos próximos dias, Marilson terá os valores a receber liberados pelo órgão.
Um engavetamento entre seis caminhões e dois carros deixou 11 pessoas feridas. Marilson foi a vítima mais grave. "Se eu passasse direto por cima daqueles carros ia morrer muita gente inocente. Falei: ?vou bater nos caminhões e aí eu consigo parar o caminhão e não faço um estrago tão grande?", conta.
Marilson ficou preso nas ferragens e foi encaminhado a um hospital, onde permaneceu por oito dias em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Chegou a colocar placa de metal na cintura e acordou sem uma das pernas. A saída do centro médico se deu um mês depois.
Dali em diante, o motorista passou a viver com um salário pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Depois de seis meses o pagamento foi suspenso sem explicações. Marilson pediu o benefício novamente, com provas da impossibilidade de trabalhar. Ainda assim, nenhuma resposta por parte do órgão: a espera já dura nove meses.
Diante da situação, o homem conta com a ajuda da namorada e de vizinhos. Morando sozinho, as tarefas simples tornam-se complexas. As muletas ajudam, mas subir escadas e outras atividades são ações que demandam cuidado.
Uma tia financiou uma prótese ao motorista, no valor de R$ 27 mil. Sem o salário do INSS, o pagamento das parcelas está comprometido. "Vai chegar uma hora que eu não vou ter nem dinheiro para pagar o aluguel", lamenta Marilson. Uma vaquinha online tem ajudado o condutor a sobreviver.
Sem condições financeiras, o motorista tem um sonho: uma prótese adequada para que volte a trabalhar. "Eu queria fazer parte de uma equipe de motoristas. Viajar, transportar para o Brasil", afirma, emocionado.
Em nota, o INSS afirmou que o pedido do caminhoneiro dependia de atualização de dados no sistema, fato que já foi realizado. Nos próximos dias, Marilson terá os valores a receber liberados pelo órgão.
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