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Brasil

Mamonas Assassinas: tragédia que matou grupo completa 25 anos

Dinho, Bento, Samuel, Júlio e Sérgio: integrantes da banda ícone de uma geração morreram após jatinho se chocar na Serra da Cantareira (SP)

Imagem da noticia Mamonas Assassinas: tragédia que matou grupo completa 25 anos
Banda Mamonas Assassinas em apresentação no palco do Domingo Legal (SBT)
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Naquele 2 de março de 1996 uma tragédia abalou o sábado dos brasileiros. A alegria do final de semana deu lugar ao luto pela queda do avião com os cinco integrantes do grupo Mamonas Assassinas, na Serra da Cantareira, em São Paulo. Na terça-feira (2), são 25 anos sem a banda.

Ícones de uma geração, os Mamonas tiveram uma curta, porém meteórica carreira, iniciada em Guarulhos (SP). Hits que misturavam diversos ritmos, como "Pelados em Santos", "Robocop Gay", "Vira-Vira", "Mundo Animal" e tantos outros invadiram as rádios e programas de TV em um tempo em que sequer imaginávamos aplicativos de músicas ou streaming. O único álbum gravado pela banda vendeu mais de 1,8 milhão de cópias - essa era a "medição" de sucesso da época.

Dinho, Bento Hinoto, Samuel Reoli, Júlio Rasec e Sérgio Reoli estavam voltando de um show realizado em Brasília com destino ao aeroporto de Guarulhos. O jatinho colidiu na Serra da Cantareira quando tentou arremeter. Todos os nove integrantes do avião morreram no acidente. O show tinha sido o último depois de uma extensa turnê pelo Brasil.

Os pais do vocalista Dinho, Célia Alves e Hildebrando, homenagearam o filho no cemitério onde os integrantes dos Mamonas Assassinas foram sepultados. A icônica Brasília Amarela, carro utilizado na canção "Pelados em Santos", estava no local para que os fãs da banda pudessem conferir e celebrar o legado do grupo.

De acordo com a mãe de Dinho, o último contato que teve com o filho foi especial. "Aquele dia, quando ele subiu para se trocar, ele vestiu uma jaqueta azul, uma camiseta por baixo e eu entrei praticamente por baixo da jaqueta, abracei ele e desci as escadas. Na cozinha, tornei a abraçar e dei um beijo nele. Quando ele chegou perto do carro, ele pegou e jogou um beijo, com aquele sorriso e fez assim [dando tchau com a mão]. Ele praticamente se despedindo de mim", relembra Célia.

Para Hidelbrando Alves, a data é um dia "forte" e não "difícil". "A gente tem que encarar tudo, levantar a cabeça. É uma coisa que eu também conversava muito com ele: ?Nós temos que ser maior que o problema, vamos encarar as coisas do jeito que dá?. E por isso estamos aqui", conta.

 
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