Brasil
Brasil teve 580 mil matrículas a menos na educação básica no ano passado
O Inep divulgou o Censo Escolar 2020 com os dados de 2019 até março, antes do fechamento das escolas
SBT News
• Atualizado em
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O Instituto Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou nesta sexta-feira (29.jan) os dados do Censo Escolar da Educação Básica 2020. A avaliação foi feita no período de 2019 até março de 2020, antes do fechamento das escolas por causa da pandemia de Covid-19.
A educação básica - que engloba os ensinos infantil, fundamental, médio e Educação de Jovens e Adultos - EJA - apresentou queda nas matrículas pelo quarto ano consecutivo. Foram 47,3 milhões de matrículas na educação básica em 2020, aproximadamente 579 mil a menos do que em 2019.
Em 2020, foram registradas 26,7 milhões de matrículas no ensino fundamental. Esse valor é 3,5% menor do que o registrado para o ano de 2016. A queda no número de matrículas foi maior nos anos iniciais (4,2%) do que nos anos finais (2,6%) dessa etapa.
Apesar do crescimento das matrículas na educação infantil nos últimos anos (aumentou 8,4% de 2016 a 2019), há uma queda de 1,6% de 2019 para 2020. Essa redução foi ocasionada principalmente pela rede privada, que teve queda de 7,1% no último ano (decréscimos de 6,9% na creche e de 7,2% na pré-escola), enquanto a rede pública apresentou crescimento de 0,5% (queda 0,5% na creche compensada pelo aumento de 1,2% na pré-escola)
As matrículas da educação básica são encontradas majoritariamente na área urbana (89,1%). Na rede privada, 99% das matrículas estão em escolas urbanas. Na rede pública, as escolas municipais são as que apresentam a maior proporção de matrículas na área rural, com 18,5%, seguidas das escolas federais, com 12,6%
O Censo também mostra que a rede municipal é a principal responsável pela oferta dos anos iniciais do ensino fundamental (68,1% das matrículas), e nos anos finais, apesar do equilíbrio entre as redes municipais (43,0%) e estaduais (41,4%), a variação entre os estados é grande.
Foram registradas 7,6 milhões de matrículas no ensino médio em 2020, aumentando 1,1% no último ano. Esse crescimento interrompe a tendência de queda observada nos últimos anos (redução de 8,2% de 2016 a 2019)
Já o número de matrículas da educação de jovens e adultos (EJA) segue em tendência de queda, reduzindo 8,3% no último ano e chegando a 3,0 milhões em 2020.
A educação básica - que engloba os ensinos infantil, fundamental, médio e Educação de Jovens e Adultos - EJA - apresentou queda nas matrículas pelo quarto ano consecutivo. Foram 47,3 milhões de matrículas na educação básica em 2020, aproximadamente 579 mil a menos do que em 2019.
Em 2020, foram registradas 26,7 milhões de matrículas no ensino fundamental. Esse valor é 3,5% menor do que o registrado para o ano de 2016. A queda no número de matrículas foi maior nos anos iniciais (4,2%) do que nos anos finais (2,6%) dessa etapa.
Apesar do crescimento das matrículas na educação infantil nos últimos anos (aumentou 8,4% de 2016 a 2019), há uma queda de 1,6% de 2019 para 2020. Essa redução foi ocasionada principalmente pela rede privada, que teve queda de 7,1% no último ano (decréscimos de 6,9% na creche e de 7,2% na pré-escola), enquanto a rede pública apresentou crescimento de 0,5% (queda 0,5% na creche compensada pelo aumento de 1,2% na pré-escola)
As matrículas da educação básica são encontradas majoritariamente na área urbana (89,1%). Na rede privada, 99% das matrículas estão em escolas urbanas. Na rede pública, as escolas municipais são as que apresentam a maior proporção de matrículas na área rural, com 18,5%, seguidas das escolas federais, com 12,6%
O Censo também mostra que a rede municipal é a principal responsável pela oferta dos anos iniciais do ensino fundamental (68,1% das matrículas), e nos anos finais, apesar do equilíbrio entre as redes municipais (43,0%) e estaduais (41,4%), a variação entre os estados é grande.
Foram registradas 7,6 milhões de matrículas no ensino médio em 2020, aumentando 1,1% no último ano. Esse crescimento interrompe a tendência de queda observada nos últimos anos (redução de 8,2% de 2016 a 2019)
Já o número de matrículas da educação de jovens e adultos (EJA) segue em tendência de queda, reduzindo 8,3% no último ano e chegando a 3,0 milhões em 2020.
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